quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Chuva, chuva, neblina, neblina, lama, lama.... e muita diversão!
Divisa Rio Grande do Sul/Santa Catarina
Voltarei no inverno, pra conferir.
Alguns kms após o início do lameiro.
Despedida no almoço em Lauro Muler.
Brindando a motoca nova do Vilson.
O final de semana que passou foi muiuto especial, conheci um caminho que a muito estava nos meus planos, a Serra do Rio do Rastro.
O grupo tinha combinado um encontro no final de semana em São Joaquim e depois descer pela serra do Rio do Rastro até a BR 101. Eu e o Silvio, a Cátia não iria pois teria que trabalhar, sairiamos de Viamão, pois eu tinha aula no sábado pela manhã e encontraria ele num ponto combinado próximo a sua casa. Porém a chuva era muito forte na hora da partida o que deve ter desanimado um pouco meu companheiro, além de ele já conhecer todo o caminho que iriamos percorrer, reultado: lá fui eu mais "SOLO" do que nunca nesta empreitada que não se mostrou fácil porémn se mostrou enormemente satisfatória.
Como referi antes saí de Viamão passado um pouco do meio dia, abaixo de água, mas chuva mesmo, não essa goroinhas que estamos acostumados, e sem almoço. Como estava indo por Taquara e São Francisco, resolvi parar na polícia rodoviária de Viamão para perguntar como estava a estrada entre estes dois municipios, pois alguns dias atrás estava interditada. Entrei no postos dei bom dia a todos e ao questionar o patrulheiro a resposta que obtive foi animadora: " até onde eu seti está tudo bem em todas a região", fico me perguntando será que era eum esforço muito grande ele pegar o rádio e pergunta a condição da rodovia em questão? Bom, mas daí seria pedir que ele tivesse alguma vontade de me ajudar, o que definitivamente não acontece com a mairia dos nossos patrulheiros ou policiais, pois perguntas simples como estas parecem um tormento para esses bravos homens da lei.
Segui em direçao a Cambará do Sul seguindo pela RS 118 e Rs 020, sempre na companhia de muita chuva, ao passar por Taquara a diversão aumentou, pois como se diz aqúi por esses pagos, apareceu uma "serração" de cortar de faca, de tão fechada que estava, velocidade em não mais de 50km/h e segui em frente. Como disse em uma postagem anterior a estrada entre São Chico e Tainhas continua horrível, mais uma vez velocidade reduzida e segui em frente. Chegando em Cambará fui abastecer a moto e já passava eram quase três da tarde e a fome era algo, enquanto abastecia aproveitei e abasteci o corpinho também, com dois salgados que realmente não estava muito bom, mas na minha condição foi o manjar do deuses. O frentista me perguntou onde iria e respondi que até Sao Joaqui e ele só me deu um conselho: "tu não vai me cair por lá, aquilo é um fim de mundo", agradeci o conselho, e disse que estava pensando em ir em cima da moto e não rolanado ao seu lado e parti rumo a Ausentes. Paisagem fantástica e muita, mas muita lama e pedra o que sem dúvida testa um pouco a abilidade e paciência do piloto, sem contar a vocação da motoca que é fora de estrada.
Após Ausentes, a estrada melhorou muito o que na verdade foi um problema, pois a velocidade aumentou e a lama continuava igual e algumas escapadinhas da estrada mas nada preocupante, foi até divertido. Cheguei em São Joaquim eram umas 17:30 e achei que estava muito atrasado em relação aos companheiros de Floripa, que para minha surpresa ainda não tinham chegado. Enquanto me arrumava ( ou desarrumava) coberto de barro e água e tenatava não sujar muito a recepção do hotel, chegaram dois casais de Tramandaí com suas grandiosas Shadows 750. Subi para tomar um banho e quando voltei a recepção estavam chegando os companheiros andinos. Uma festa enorme, pois eu estava com a notícia quentinha que o Vilson estava com sua moto garantida, pois meu vizinhom, o mesmo que me emprestou uma XT certa vez, confirmou que venderia a sua XT 2008 totalmente equipada para o Vilson. A noite conversar variadas sobre a viagem e um jantar maravilhoso com o prato principal sendo Truta e regada a algumas cervejas.
No dia seguinte partimos para o Rio do Rastro, mais uma vez o nevoeiro tomou conta da poisagem e ainda assim o que se viu já dá uma grande idéia da beleza daqueles lugares. As fotos não ficaram muito boas em virtude destas condições, mas os momentos vividos foram ótimos. A chuva começou logo após o início da descida e me acompanhou até Capão da Canoa, mais uma vez com muita força. Após o almoço, que foi em Lauro Muler, local onde nos dividimos novamente o pessoal foi em direção a Tubarão e eu em direção a Criciuma.
Cheguei em Porto Alegre por coincidência também por volta das 17:30 e como era domingo de GRE-NAL, estava muito curioso de quanto estava o resultado pois a vitória sabia que seria do colorado. Mais uma alegria da viagem, pois o jogo acabou 1x0 para o colorado. Cheguei em casa com a carga toda necessitando de um trato, pois o que não estava molhado estava sujo de barro, ou os dois.
O proximo encontro nao está marcado, mas provavelmente seja em Florianópolis.
Em breve postarei fotos do Vilson com sua motoca e contarei um pouco da ansiedade do nosso amigo.
Abraço a todos.
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