domingo, 31 de janeiro de 2010

10º Dia Putchacamaca - Puno 310 Km, mais duas aduanas

Hoje o dia começou bem, pagamos pouco no hotel tomamos um bom café da manhã e melhor o dia estava sem chuva, embora bastante frio.
Saímos do hotel e andamos uns 10 km até um posto de combustível, enchemos os tanques das motos e do galão extra que vai na camionete.
Chegamos a La Paz e conforme fomos advertidos pelos nossos amigos que deram dicas na fronteira, a parte que chegaríamos a La Paz, na verdade não é La Paz e sim um amontoado de favelas, com um milhão de pessoas, a capital tem outro tanto, mas segundo eles é muito mais bonita e mais quente, que quando se for a capital deve-se ir para a zona sul, que é mais baixa, logo quente e mais bonita. No entanto nosso destino não era La Paz e sim Puno no Peru, na margem do Titicaca.
O pouco que vi de La Paz, que na verdade quero acreditar que aquilo não era a capital, me fez arrepiar, uma desorganização, transito nem se fala, um monte de policiais tentando por alguma ordem naquilo e olha que hoje é domingo, não quero nem ver dia de semana. O detalhe é que em todo o trajeto dentro de La Paz, não vimos uma única placa de informação, nenhuma mesmo, só conseguimos nos achar perguntando.
Passamos por isso sem mais atrapalhos, quando chegamos na estrada para Puno, poucos Km após La Paz, um pedágio onde todos devem pagar, inclusive motos, pagamos e seguimos para a fronteira, que neste ponto se chama Desaguadero.
Quando estávamos quase na fronteira um controle policial nos fez parar, lembram do livro do Bolívar, pois é outro do mesmo tipo, anotações tal e adivinhem? Mordida, quando terminou pediu 10 bolivianos por cada um, de pronto respondi que não, que não era obrigado ou que ele me desse recibo e disse que em Tambo Quemado, onde entramos na Bolívia, tinha pago 10 bolivianos pelos quatro veículos. Conversa vai, conversa vem um breve diálogo entre eles e3 fechamos em 20 bolivianos, valeu a pechincha.
Um pouco antes da policia, foi possível avistar o Titicaca, confesso que me emocionei, quase tanto quanto com o Glaciar Perito Moreno, da viagem a Patagônia e Terra do Fogo, pois me lembro dos livros de historia, acho que lá pela 8ª série que falava no Titicaca o lago navegável mais alto do mundo e agora aqui estou eu, que privilegio.
Na fronteira mais complicação, se entrar na Bolívia é difícil, sair então...
Primeiro fomos pela estrada até o ponto onde estava a aduana, estranhei que só havia caminhões parados, mas como era domingo seguimos.
Ao perguntar ao agente o devíamos fazer ele disse que não era ali e que tínhamos que retornar ao povoado, pois alia era aduna só de cargas, bom voltamos, quando chegamos à dita fronteira, fizemos a imigração, que sempre é rápida, portanto se vier de ônibus não terá problema, e fomos à aduana para os tramites dos veículos. Ao chegarmos o agente com toda disposição do mundo disse que não era ali e como era sábado era na estrada, onde acabamos de sair, argumentei com ele, que tinha ido lá e que seu colega tinha me mandado ali não adiantou nada, tivemos que voltar.
Cheguei lá eu já estava p da cara, o cara manteve e disse que era lá, porem ficou com nossos papéis e disse que agora estava tudo certo, que podiam sair da Bolívia.
Quando estávamos quase na ponte outra barreira policial e o guarda ainda querendo ser bacana falando de futebol e tal, mas eu já estava vendo onde tudo ia parar. Quando ele nos disse para ir até a sala carimbar recibos de pedágio e fazer registro, prontamente disse que não, que havíamos feito registra a poucos metros atrás na policia do povoado e que não pagaríamos de novo, não fez o tal registro e nos deixou passar.
No lado do Peru, a única coisa foi à demora mesmo, mas no resto foi normal, aproveitamos para fazer cambio e seguimos.
Após isto a viagem foi quase toda margeando o lago com visuais lindos, os primeiros 80 Km foram ótimos, porém a partir daí a estrada parece que terminou, o pouco asfalto que restava era só para a possibilidade de um buraco a mais, baixamos a velocidade e seguimos.
Chegamos à cidade e estava tendo uma festa em homenagem a padroeira, todos vestidos com roupas típicas da região, tocando flautas e tambores, lindo de se ver, porém como estávamos seguindo um carro da policia que estava nos levando até o hotel, não pude parar para tirar fotos.
Prometo que amanhã, ou no mais tardar depois de amanhã posto outras fotos, pois amanha cedo vamos as Ilhas Flutuantes dos Urus, um povo que vive nestas ilhas feitas de totora, uma espécie de junco que existe na margem do lago.
Até breve.

9º Dia Arica - Putchacama 420 Km e duas aduanas


Posto de combustível de Putre


Melhor cidade antes de La Paz


Llhama, querendo fazer parte do grupo, mas não fez meu tipo


Nuvens nada animadoras na fronteira Chile/Bolivia

Ontem a noite sai solito, pois estava muito cansado e queria voltar cedo pro hotel, por isso coloquei aquela postagem ao menos para dar sinal de vida.
Hoje (sábado), o pessoal tinha combinado de sais às 9 horas horário do Brasil, porém a canseira ta grande e generalizada, o despertador tocou e não ouvimos, o Carlão e Ana estavam tendo o prazer da minha companhia pela 5ª noite seguida (Arica, Iquique, 2 em São Pedro e outra em Tilcara), resultado atraso na partida. Saímos de Arica e fomos até Putre, ultima cidade no Chile antes da fronteira, na chegada o susto, pois não se avistava nenhum posto de combustível, porém quando perguntamos nos mandaram a mercearia do lugar o dono vende galões de 20 litros, o detalhe é que são sempre 20 litros, não importa quanto vai usar, outro detalhe é o preço quase o dobro de um posto convencional, o rolo é que não tínhamos escolha. Abastecemos e tomamos uma decisão difícil, ficar ali ou tentar ir mais adiante, sem saber o que nos esperava, pois antes de La Paz aquela seria a melhor cidade que encontraríamos. Decidimos arriscar.
Chegamos à aduana do Chile e tudo normal, uma certa demora, mas nada de anormal, porém as surpresas começaram na aduana boliviana, que sofrimento, o detalhe é que tinha até começado uma chuva, então estávamos todos equipados com capa de chuva e tudo.
Nossos problemas começaram logo no primeiro guichê, o guardinha disse que não tinha o formulário que precisávamos e que mandaria alguém trazer, mais de 40 minutos depois ele nos explicou tudo de novo e disse esperássemos mais um pouco, pouco depois, mais uns 10 minutos, finalmente chegaram os tais formulários, depois nos mandou a um tal centro de memorização, onde o agente nos cobrou 10 bolivianos (cerca de 4 reais) por veiculo pelo serviço, depois tivemos que fazer cópia e levar de novo ao primeiro guarda. Finalmente estava pronto, ou ao menos nos achamos, pois sai dali me equipei novamente, e fui informado que tinha que ir não sei aonde pagar um pedágio, tira luva, acha dinheiro, paguei, já meio contrariado, perguntei se este tinha sido o ultimo tramite necessário, em responderam que sim. Contudo, como estamos na Bolívia, na saída da sala outro policial me perguntou se já havia feito registro, disse que já havia feito tudo e estava indo embora, me levou até uma sala pediu carteira de habilitação, anotou todos os dados em um livro que deve ter sido usado na alfabetização do Bolívar de tão velho e mal cuidado e quando ia sair me disse que custava 10 bolivianos o serviço, e disseram para chamar os outros que teriam que fazer o mesmo, os serviços anteriores, embora um saco e um extorsão me desse recibo, então pedi para ele o recibo do serviço se fez de desentendido e eu também, pois disse que os companheiros já estavam equipados e molhados e que não viriam, ele riu e me disse para ir, no final saiu barato 10 bolivianos.
Da fronteira para frente à chuva foi companheira por um bom pedaço, e com ela o frio, andamos mais uns 200 Km após a fronteira e chegamos ao Hotel Gran Poder, que foi indicação de uns bolivianos, também motociclistas que encontramos, hotel muito barato, comida boa, também com a fome que tava até miojo era filé. Porém nem tudo é perfeito, não havia energia elétrica comercial, e estava funcionando o gerador, que não agüentaria todos tomando banho ao mesmo tempo, resultado: banho frio, mas uma boa noite de sono, pois as cobertas eram muito boas.

Continuação do 8º dia


Fenda de 17 Km no Altiplano


Que não bata um vento agora


Mais uma pane seca, e eu ainda sirvo de mototanque, com 6 litros na carga


Cidadezinha parece de lego, Quebrada Acha, espetacular


Pensei em ganhar um dinheiro, mas não gosto de explorar ninguém

Bom, eu sei que tô meio atrasado com as postagens, mas o dia que fizerem uma viagem como a que estamos fazendo entenderão o significado da expressão “sem tempo nem pra se coça”.
Agora sem brincadeira os dias estão cada vez reservando mais surpresas, cada curva da estrada é algo novo que está por vir. Quando saímos de São Pedro, sabia que já estava no lucro com esta viagem, pois o que tinha visto até então me sobrava como recompensa.
Esta é a parte boa de uma viagem longa como esta, pois quando deixamos São Pedro, e andamos até o Pacífico, já deu pra ter uma idéia do contraste que tinha até ali e sabia que muito mais estava por vir.
Pois não é que quando me dei conta estava dentro de um lugar que mai parecia o Paraguai que o Chile. Pra quem gosta de bugiganga é um prato cheio, eu como estava procurando somente pneu pra moto, achei uma porcaria, pois encontramos apenas um modelo de pneu que nos atendia, porém era muito trail, e deixaria a moto com mais ruído e vibração ainda.
Voltamos para o centro e quando fomos buscar as motos no estacionamento havia um chileno com uma tornado, perguntei onde tinha pneus como os da moto dele e me recomendou a ZOFRI INTER RUEDAS , peguei a moto e avisei o Carlão que iria até lá para ver se tinha mesmo, porém quando cheguei na frente da loja a surpresa, só abria as 16 horas e eram pouco mais de 13. Voltei ao hotel e avisei o povo, que concordou em esperar, mesmo sem certeza de encontrarmos os pneus. Quatro da tarde em ponto estávamos na frente da loja, mas a sorte foi pouca, pois só achamos um pneu um pouco mais biscoitudo que o nosso, e deixei para o Vilson, pois o dele ta bem pior que o meu.
Partimos, então, da loja mesmo para Arica.
Outra surpresa, como no meio do deserto se constrói cidades tão bonitas? E isso que chegamos já era noite. Bom mas antes vai falar da viagem em si. Saímos de Iquique, no nível do mar e subimos até o altiplano dos Andes, que maravilha, kms e kms de deserto que se tivesse água sem duvida seria uma área perfeita para uma lavoura de arroz.
Passamos ainda, por uma tal Cuesta Chiza, uma falha no altiplano com 17 km de largura, surpreendente. Poucos Km antes de Arica, já na descida da cordilheira, uma cidade criada no leito de um rio, no meio da areia do deserto, fantástico!
Chegando em Arica, fomos buscar informação da localização do hotel, surge uma motoca em nosso lado, um brasileiro, aliás gaúcho de Porto Alegre, chamado Osmar, que já está no Chile faz 14 anos, já morou em Santiago, Iquique, Antofagasta e agora estava em Arica e fez questão de nos guiar até o hotel, nos deixou na frente e foi presenteado com uma camiseta do projeto.
Quando estávamos abastecendo no posto em frente ao hotel, surge outro brasileiro, Francisco, que pelo jeito está rodando a América toda atrás de cursos de medicina, já tentou na Bolívia, no Chile, e por ai a fora, nos deu dicas legais da Bolívia e das aduanas, que falarei depois.
Abraço a todos

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

8º Dia Iquique - Arica 320 Km

Hoje pela manha fomos as compras, na tal de ZOFRI, que deve ser algo tipo Zona Franca de Iquique. Os precos sao parecidos com os do Uruguai, mas a quantidade de bugiganga nem se compara,e um Paraguai melhorado.
Deposi partimos para Arica, onde estamos.
Amanha tento postar fotos e contar mais, pois hj esta muito tarde e estou com muita fome. O idioma esta em espanhol , portanto eme desculpema acentuacao/falta de.
Abraco

7º dia São Pedro de Atacama - Iuique Aproximadamente 500 Km


Chegada em Tocopilla, costa do Pacífico


Por do sol em Iquique, Oceano Pacífico ao fundo


Lua nascendo na Cordilheira dos Andes, com um condor em pleno voo


Iquique à noite


Centro de Iquique

Este foi um dia incrível, como vem sendo toda a viagem, porém com um charme todo especial, o dia começou as 4 da manhã, com o passeio aos gêiser, em El Tatio, que já postei as fotos, mas tenho também que tentar narrar as sensações vividas, o que é bem difícil.
Saímos do hotel por volta das 4:30, um pequeno atraso, normal nos passeios por aqui, e partimos para El Tatio, chegando lá tínhamos que pagar 5.000,00 chilenos (algo como 20 reais) para entrar, (além dos 14.000,00 cobrados pela agência para o translado e o café que seria servido no parque mesmo, ocorre que estudante tem desconto, portanto recomendo a todos que tragam suas credenciais de estudantes pois terão vantagens, com isto paguei apenas 2.000,00 chilenos para ingressar ao parque.
Chegamos ainda noite e com uma temperatura de -3,5 ºC, pois é quando melhor se observa o fenômeno.
A partir daí as fotos que já postei falam bem melhor que minhas palavras, porém posso ressaltar que o barulho que faz aquela água fervente saindo da terra é assustador. Após várias fotos e já com o dia clareando foi servido o café, detalhe o leite foi esquentada e ovos foram cozidos na própria água dos geisers, uma coisa fantástica. Após nos alimentarmos e o sol aparecer, fomos até as piscinas termais, onde somente eu e Vilson encaramos um banho matinal quentinho, ai já estava quente, fazia uns 5ºC. Depois partimos para Machuca, um pequeno vilarejo onde é servido churrasquinho de Llhama e pasteis de queijo de cabra, tudo muito bom, além de vários expositores de artesanato local.
Chegamos de volta em são Pedro e resolvemos fazer o passeio do vale de La luna e vale de La muerte, igualmente incrível, entramos em uma mina de sal desativada e vimos o pôr do sol.
Bom, como falado antes a coisa em Machu Pichu está terrível, e tínhamos poucas informações, porém tínhamos resolvido já que não iríamos mais até, lá e ficamos todos incumbidos de buscar informações e estudar a nova realidade, pois mesmo que o acesso seja liberado. Imagino que as pessoas da região não tenham clima e nem tempo para nos atender, pois todas terão que refazer suas vidas e como diz o velho ditado, “muito ajuda quem não atrapalha”, e como não vamos ajudar....
Um lance desta noite foi que com diria meu mestre, ídolo e guru, Jair, grande companheiro da Eletrosul, me senti mijado, pois ao tentar reunir informações fui acusado, por alguns, de querer direcionar o grupo e esconder informação, que, aliás, nem tinha, mas tudo bem sou acostumando a levar mijadas sem motivo...hehehe Pra mim até isso é diversão (alô, alô, câmbio...).
Estudei vários roteiros e opções, o que não é fácil, pois estava tudo mu tio bem planejado pela Ana com um auxílio incrível di Silvio que mesmo a distância continua nos ajudando e mu tio, valeu.
Após este evento resolvemos que iríamos pela manha em uma agencia de viagens para saber se Uyuni estava aberto, podendo ser visitado de moto, ao que nos disseram que não conseguiríamos percorrer todo o salar de moto, mas uma parte sim, o que nos fez resolver manter o roteiro original, porém sem a sonhada Machu Pichu, que ficará para uma próxima, porém faremos uma viagem onde espero, continue tudo como até agora tranqüilo, seguro e muito bem planejado, pois informação é tudo.
Abraço a todos.

6º dia - passeios em São Pedro


A rocha é forte! Espero...


Vale da Lua, um mar de areia e beleza


Por do sol no Vale da Lua

Este foi um dia incrível, como vem sendo toda a viagem, porém com um charme todo especial, o dia começou as 4 da manhã, com o passeio aos gêiser, em El Tatio, que já postei as fotos, mas tenho também que tentar narrar as sensações vividas, o que é bem difícil.
Saímos do hotel por volta das 4:30, um pequeno atraso, normal nos passeios por aqui, e partimos para El Tatio, chegando lá tínhamos que pagar 5.000,00 chilenos (algo como 20 reais) para entrar, (além dos 14.000,00 cobrados pela agência para o translado e o café que seria servido no parque mesmo, ocorre que estudante tem desconto, portanto recomendo a todos que tragam suas credenciais de estudantes pois terão vantagens, com isto paguei apenas 2.000,00 chilenos para ingressar ao parque.
Chegamos ainda noite e com uma temperatura de -3,5 ºC, pois é quando melhor se observa o fenômeno.
A partir daí as fotos que já postei falam bem melhor que minhas palavras, porém posso ressaltar que o barulho que faz aquela água fervente saindo da terra é assustador. Após várias fotos e já com o dia clareando foi servido o café, detalhe o leite foi esquentada e ovos foram cozidos na própria água dos geisers, uma coisa fantástica. Após nos alimentarmos e o sol aparecer, fomos até as piscinas termais, onde somente eu e Vilson encaramos um banho matinal quentinho, ai já estava quente, fazia uns 5ºC. Depois partimos para Machuca, um pequeno vilarejo onde é servido churrasquinho de Llhama e pasteis de queijo de cabra, tudo muito bom, além de vários expositores de artesanato local.
Chegamos de volta em são Pedro e resolvemos fazer o passeio do vale de La luna e vale de La muerte, igualmente incrível, entramos em uma mina de sal desativada e vimos o pôr do sol.
Bom, como falado antes a coisa em Machu Pichu está terrível, e tínhamos poucas informações, porém tínhamos resolvido já que não iríamos mais até, lá e ficamos todos incumbidos de buscar informações e estudar a nova realidade, pois mesmo que o acesso seja liberado. Imagino que as pessoas da região não tenham clima e nem tempo para nos atender, pois todas terão que refazer suas vidas e como diz o velho ditado, “muito ajuda quem não atrapalha”, e como não vamos ajudar....
Um lance desta noite foi que com diria meu mestre, ídolo e guru, Jair, grande companheiro da Eletrosul, me senti mijado, pois ao tentar reunir informações fui acusado, por alguns, de querer direcionar o grupo e esconder informação, que, aliás, nem tinha, mas tudo bem sou acostumando a levar mijadas sem motivo...hehehe Pra mim até isso é diversão (alô, alô, câmbio...).
Estudei vários roteiros e opções, o que não é fácil, pois estava tudo mu tio bem planejado pela Ana com um auxílio incrível di Silvio que mesmo a distância continua nos ajudando e mu tio, valeu.
Após este evento resolvemos que iríamos pela manha em uma agencia de viagens para saber se Uyuni estava aberto, podendo ser visitado de moto, ao que nos disseram que não conseguiríamos percorrer todo o salar de moto, mas uma parte sim, o que nos fez resolver manter o roteiro original, porém sem a sonhada Machu Pichu, que ficará para uma próxima, porém faremos uma viagem onde espero, continue tudo como até agora tranqüilo, seguro e muito bem planejado, pois informação é tudo.
Abraço a todos.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Fotos do 5º dia, atrasadas


Visual da estrada subindo o morro depois de Purmamarca


Salinas Grandes, o nome não é a toa


Mastigando minha primeira folha de coca


É um mar, sem água


Chegada em São Pedro do Atacama, primeira etapa concluida

Mais fotos dos Geisers


Foto da organização, da sala do apartamento, afinal são 7!


Comendo ovo cozido no Geisers

Algumas fotos do 6º dia


A foto é impressionante, mas ao vivo é muito mais


Preparando para o banho na terma, a temperatura externa estava na faixa de uns 5ºC


Dentro tava uma beleza


Mas na hora de sair....

Depois ja bem aquecido com o manto sagrado

5º Dia Tilcara/São Pedro do Atacama - 540 Km


Típica habitação do deserto


"Cidade" do deserto


Churrasquinho de Llhama, delicia!


Casa local


Igreja de São Pedro, primeira missa em 1557

Bom,
Após nosso insucesso ao tentar reservar o hotel e ter que ir para Tilcara, o que no inicio achamos ser um ponto negativo da viagem, mostrou que as coisas que parecem não estar certas, por vezes nos reservam surpresas muito agradáveis. O caminho para Tilcara se mostrou um deserto autêntico, onde eu tinha visto algo parecido somente nos desenhos do pica-pau, uma aridez total e somente cactos teimosos cravados nas montanhas que cercam toda a estrada.
Digo isto, pois após Purmamarca que, aliás, mostrou-se uma cidade muito interessante para quem pretende vir a esta região, com hotéis muito agradáveis na beira da rodovia, o que é uma vantagem em relação ao tempo, porém recomendo fortemente que vão a Tilcara, mas seguindo, após Purmamarca, sequer cactos teimavam em existir na montanhas, ou seja eram quilômetros e quilômetros de um perfeito deserto.

Logo em seguida chegamos nas Salinas grandes, um lugar fascinante, onde aproveitamos para fazer muitas fotos, eu parei um pouco mais atrás do pessoal e logo atrás de mim um casal (Carlos e Mercedes) de argentinos muito legais, conversamos um pouco eles me perguntaram para onde estávamos indo e falei Machu Pichu e eles me alertaram que uma filha sua estava trancada em Cuzco sem poder sair e nos recomendou cuidado, agradecia a informação e ela me pergunto como tinha sido a subida, se alguém estava c com o “mal de Puno’ que é uma reação aos efeitos da altitude, falei por mim, pois não tinha ido até os outros integrantes e disse que estava bem, ela estava mascando folhas de coca e me perguntou se eu tinha, quando respondi que não ela prontamente achou um saquinho de papel e colocou mais da metade das folhas que possuía, fiquei muito agradecido e lhe dei um adesivo do pessoal de Floripa, que agora é meu também, pois os meus só me enrolaram e não ficaram prontos, o pior é que nem o dinheiro que prometeram me devolver me devolveram é o que dá pagar antes.

Saímos das salinas e quando chegamos a Susques, por volta de meio dia, embora tenhamos saído cedo, fomos obrigados a fazer varias paradas, pois a estrada tinha um visual incrível, que ficou devidamente registrado em fotos e vídeo, encontramos um pessoal que estava vindo de São Pedro e nos disse que o tempo estaria firme pelo caminho, pois em São Pedro não chove a 40 anos, não vestimos as capas de chuva, porém após poucos quilômetros tivemos que parar, porque as nuvens estavam muito carregadas na volta, o que mostrou que o pessoal não estava tão bem assim com a altitude, a Dores foi fazer companhia a Ana no carro que com a pressão baixa já tinha ido para o carro em Susques, no mais tudo correu normalmente até São Pedro, inclusive na aduana argentina.

Na chegada em são Pedro porém, alguns problemas normais em aduanas do Chile, uma burocracia desgraçada, como digo, acho que é mais difícil entrar no Chile que em qualquer pais da Europa. Fizeram com que tirássemos todas as malas da caminhonete para passar pelo raio-x, até ai tudo bem, só que não contentes pediram para tirar todos os acessórios de camping que estão muito bem acondicionados num rack. O Jorge ficou p... da cara, mas disse pra ele que não adianta, tem que se fazer o que os caras querem, só que havia um detalhe eles estavam em dois agentes e quando tiramos todas as malas e voltamos a carro, perguntamos se estava tudo certo, ele respondeu que sim, o Jorge prontamente parou de desamarrar o suporte e partimos em direção ao hotel Puritama.

Na chegada ao hotel, outra surpresa desagradável que no fim deu certo, cheguei e pergunte pelo José, com que tinha falado um dia antes e feito as reservas, o atendente me disse que ele não estava, então me apresentei e falei que seriamos 7 pessoas, ao que ele respondeu que só teria vaga para 6 um quarto para 4 e outro para 2, q1ue NE cabia sequer meu saco de dormir, dei uma desanimada, ainda assim perguntei quanto seria o valor dos dois quartos, pois poderia tentar vaga em outro, ele me respondeu que 81.000,00 pesos chilenos algo como 160,00 dólares,em seguida ele me disse que havia outro hotel, chamado Inti Para, com apartamento para 7 pessoas e o valor 60.000,00, a galera topou na hora, pois o maior problema seria o banheiro , mas ele informou que tinham banheiros coletivos, com chuveiro e tudo, como para São Pedro o preço estava ótimo, topamos na hora.

Chegando ao hotel o pessoal ficou se arrumando e eu fui atrás de agencia de turismo para irmos no passeio do “geisers”, encontrei uma já na esquina do hotel e fechei ali mesmo, depois fomos jantar em um excelente restaurante também próximo do hotel, aliás aqui tudo é próximo.

Vou colocando fotos diversas, porém às vezes a rede é muito lenta e acabo desistindo, porém quando der sempre posto.

Abraço a todos.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Seguindo...


Cacto mal educado


Pessoal na "Garganta del Diablo"


Carlão resolvendo se pula ou não


Sem comentários


Ruas da cidade de Tilcara
Pessoal,
as coisas estão feia em Cuzco e Machu Pichu, amanhã sairemos as 4 da manha para um passeio aqui em São Pedro do Atacama, portanto não npostarei texto hoje, mando novidadea amnhã quando tivermos idéia do que fazer,
Abraço a todos

Mais e mais fotos


Igreja na qudra em frente ao Hotel que ficamos em Jujuy


Museu e cas de armas de Jujuy


Hotel em Tilcara


Pintura na parede do Hotel

Fotos Prometidas




Ai vão algumas fotos,

Almoço em Pampa de los Guanacos, a mesa é de fabricação brasileira

Indicação do banheiro no mesmo local

Pane seca do Vilson, perto de Salta

"El Parrillero"

4º Dia Jujuy/Tilcara 88 Km

¿ Hola que tal?

Bom começo assim porque o meu espanhol está desenferrujando.

Hoje o dia foi mui tranquilo como, diz no título, em relação a quilometragem, porém reservou momentos de angustia quando fomos reservar hotel em São Pedro do Atacama, pois a primeira agência de turismo que fomos o cara não nos ajudou em nada, ao contrário, só nos enrolou e ainda disse que precisava de uma hora para nos confirma algo, o pessoal voltou ao hotel e eu fui até a claro, pois meu telefone não está funcionando e o atendimento da claro na semana passada no Brasil me garantiu que o roaming internacional estava ativado, na loja a atendente não me disse nada muito preciso, mas que o problema seria a banda da freqüência e que teria que entrar em contato com a minha operadora, o engraçado é que eu estava na claro, por coincidência a minha operadora. Tudo bem não quis me indispor e voltei ao hotel chamei o atendimento da claro no Brasil no chat do site desde um micro do hotel, quase uma hora para a atendente me dizer que eu teria que ligar para um *qualquer coisa, mas não soube me dizer como faria, pois meu telefone não estava funcionando, enfim sigo sem telefone (ai Daniel, se tiver lendo dá um jeito, pode deixar comentário aqui, hehehe).

Isso foi só o início dos problemas, pois para atravessar a fronteira hoje teríamos que sair no máximo umas 11 horas de Jujuy, e neste rolo todo, já beirava as 10. O nosso amigo da agência, após uma hora, não nos disse nada e pior, nos mandou para outra agência que pelo jeito faz todos os atendimentos de turismo de Jujuy, porque a fila era enorme. Mais um teste de paciência e ao nos atender disse que estava muito em cima e que não poderia garantir a reserva, somente amanha de manhã, neste momento tive a certeza que não iríamos para São Pedro hoje. Pegamos o livro que o Emilson (valeu) me emprestou e na página 174, achamos o hotel Puritama, ao qual ligamos por telefone e como disse antes, com meu espanhol desenferrujado, consegui vagas para nós todos, um AP para 4 pessoas, um para 2 e outro ‘solo’ que no caso sou eu.

Contudo desta boa nova, o dia estava perdido, até é um pecado dizer isto pelo que veio após. Saímos depois do almoço de Jujuy, por volta das 14 horas, meio sem rumo, e chegamos até Maimará, porém a cidade é muito pequena e não tínhamos certeza se havia posto de combustível, resolvemos ir até Tilcara, que se revelou um lugar incrível, que faz todo esforço valer a pena. Chegamos no hotel, que por sinal muito bom, mas também o mais caro desde então, e fomos passear depois de descarregar as motos. A cidade é um agito, mas uma galera muito alternativa, muitos artesãos, daqueles que vendes seus brincos e outras coisas nas praias do Brasil, sentimos que estávamos até meio deslocados, em contrapartida também encontramos alguns brasileiros e alguns europeus, todos aproveitando a falta de gelo nesta época nas montanhas que cercam a cidade, montanhas aliás que merecem um capitulo a parte, pois poucas vezes vi paisagens tão lindas quanto estas, achamos parando em uma tal “Garganta Del Diablo”, as fotos falarão por mim. Na subida encontramos um pessoal de Farroupilha em um doblo, que estavam indo para São Pedro na quinta e depois iriam a Uyuni, mas em passeios comprados e transportados por Jeep o que não é nossa intenção.

Depois que voltamos ao hotel, não encontramos o Jorge a Denise o Vilson e a Dores, resolvemos então ir ao “centro”, paramos em um bar e pedimos quatro empanadas e uma garrafa de vinho, pois a quase 2500 metros de altitude a temperatura já estava propícia para isto. Tomamos e vinho e nada do pessoal, resolvemos voltar ao hotel e encontramos a galera, resolvemos sair para jantar.

Paramos em um restaurante onde eu o Carlão e a Ana seguimos no vinho, aliás muito bom e com nome sugestivo “pecado- cabernet sauvingon”, na horta dos pedidos foi até divertido a galera não se entendia direito, mas a cerveja e o vinho vieram rápido. Depois de muita negociação fechamos o pacote, a maioria pediu Lhama, eu por pena dos bichinhos e na esperança de encontrar uma pessoalmente, mas não é o que estão pensando. Eu resolvi pedir um prato típico da região, totalmente no escuro, um tal de LOCRO, que eu não sabia praticamente nada, somente carne de terneira, o resto era um tal de moti, quínoa, entre outros, para minha surpresa o troço veio em prato fundo, também pudera, é uma sopa, e o detalhe é que muito boa e se tiver oportunidade apreciarei de novo, inclusive, praticamente todos provaram e aprovaram.

Depois disto partimos para o hotel onde estou atualizando o blog e em seguida cama , pois amanhã devemos finalmente chegar a São Pedro e para isto devemos sair cedo pois temos duas aduanas para fazer, sair da Argentina e entrar no Chile.

Ontem a noite não funcionou a internet no hotel e agora onde estou quase na fronteira com o Chile está muito lento, portanto prometo as fotos para a noite.

Abraço a todos

domingo, 24 de janeiro de 2010

3º Dia Resintencia/San Salvador de Jujuy - 875 Km

Bom dia, pessoal!

Bom dia, pois acho que maioria somente irá ler este post amanhã de manhã, pois já passa da 1 da manhã horário do Brasil, mas como previsto o dia hoje foi “pedrera”.

Começamos com um despertar ainda lembrando dos 820 Km de ontem, e uma noite mal dormida, pois o hotel era em uma rua muito movimentado e devemos lembrar que era sábado a noite. O somatório disto foi uma saída com uma hora de atraso, em relação ao combinado, mas tudo plenamente justificável.

Partimos de Resistência, já estava beirando as 10 da manhã após abastecermos as motos e o galão de reserva, os famosos 20 litros, com a intenção de chegarmos até Purmamarca, já a mais de 2000 metros de altitude, porém as coisas foram mudando conforme a temperatura aumentava e mais paradas eram necessárias para amenizar a sede e descansar um pouco o resultado foi que já era meio dia e estávamos a apenas 160 Km do nosso ponto de partida. E distante ainda quase 800 Km do nosso destino. O tempo foi passando e acho que fomos nos acostumando com situação, pois embora tenhamos feito varias paradas foram mais rápidas o que nos ajudou no final do dia.

O visual da viagem nos primeiros momentos era igual ao do dia anterior, campos e mais campos de pastagem, depois foi mudando para um banhado onde pouco pode se aproveitar em seguida uma vegetação de arvores de pequeno porte e sem pasto embaixo onde o que mais se via eram rebanhos e rebanhos de cabritas, acho que o único animal que se adapta a tal situação, embora houvessem também alguns, teimosos, cavalos, burros e bois, tentando descobrir algum pasto por ali. O detalhe é que todo esse bando de animais anda solto ao longo da via, sem nenhum tipo de obstrução entre eles e a estrada, o que se torna um risco, ainda mais para quem está de moto. Logo na partida de Resistência avistei um cavalo morto no acostamento o que me fez dobrar o cuidado nesta via.

Esta informação dos animais soltos, e mortos, ao longo da rota 16 não era novidade, já havia lido muitos relatos a respeito, outra coisa que não era novidade era que os guardas em Pampa Del Infierno sempre arrancavam dinheiro de estrangeiros, o que conosco foi resolvido com o fluente espanhol do Jorge e uma camiseta do projeto. O que eu ouvi apenas uma pessoa comentar, foi quanto ao cheiro de carniça que há nesta rodovia. Num determinando momento em um abastecimento eu e o Vilson chegamos a comentar sobre um cheiro ruim, mas nunca imaginamos que fosse de nós, depois o Vilson sugeriu algo como isso e eu rechacei na hora, porém quando paramos no final da tarde no trevo de Salta, cheirei meu casaco e percebi que o cheiro não estava muito bom mesmo.

A explicação ao certo não sei, mas posso garantir que foi a estrada com mais borboletas na pista que já rodei na minha vida, é a única coisa de anormal que pudemos averiguar.

Mais uma coisa que chamou a atenção foi a quantidade de lixo ao lado da rodovia logo após Monte Quemado, todo tipo de lixo, mas principalmente plástico de garrafas pet, um verdadeiro horror.

Um pouco antes de chegar ao trevo da rota 16 com a rota 9, que nos levaria até Jujuy, avistamos as primeiras montanhas, era a primeiro mudança de paisagem desde São Borja ou até um pouco antes, logo em seguida passamos por um posto de abastecimento com mais ou menos 190 Km rodados, porém resolvemos não parar, péssima escolha, é que tínhamos combinado de abastecer um pouco mais na frente para dividir melhor o último trecho até Jujuy, pois já sabíamos que não iríamos até Purmamarca.

Quando entramos na ruta 9, uma estrada ótima por sinal, andamos por mais de 90 Km e nada de posto, e como má notícia nunca vem só, o tempo deu uma fechada e rolou uma chuva, logo após, o Vilson sumiu do meu retrovisor, e depois o Jorge, parei no acostamento e o Carlão sugeriu que pudesse se combustível, estávamos com uns 280 Km rodados e minha moto tinha ligado a reserva com 255 Km o que na minha conta dá uns 25 Km/l, acho que nem YBR faria tanto, o Carlão disse que a dele havia ligado a lâmpada com 220 Km, resolvemos voltar e encontramos o pessoal abastecendo a moto do Vilson, o Carlão já aproveitou e colocou um pouco na dele, eu como sei economizar, disse que iria até o próximo posto. Após usn20 Km chegamos ao trevo de Salta em um posto e ao abastecer fiz minha média e deu mais de 24 por litro uma beleza.

No posto combinamos que faríamos uma janta especial pois o almoço foi improvisado em cima de uns tonéis de lubrificantes , e o cardápio eram sanduíches dos sabores mais variados.

Partimos, enfim, para Jujuy, chegando na cidade, fomos direto ao centro onde sabíamos que havia um centro de informação ao turista, e olha foi impressionante o atendimento do pessoal é de primeira, nos reservaram hotel dali mesmo, com valor e tudo, indicaram restaurante, disseram que qualquer coisa voltássemos e nos indicaram agencias para reservarmos hotel em São Pedro, para onde partiremos amanha cedo, aliás, falando em cedo, vou me despedindo por hoje, mas prometo que a noite escrevo mais e posto algumas fotos pois agora estou muito pregado.

Só para concluir a janta estava ótima, foi um rodizio de PARRILLA espetacular, regado a budweiser.

Abraço a todos.

sábado, 23 de janeiro de 2010

2º Dia Passo Fundo/Resistência 820 Km

Carro do pessoal de Santa Tereza do Oeste, no Paraná, um pouco antes tinham saido dois toyota de Fpolis

Encontro no Almoço em São Borja

Motociclistas reunidos em Passo Fundo, ainda sem o apoio

Buenas!
Pessoal, seguinte: são mais de meia noite horário do Brasil, uma hora menos horário local, tô muito cansado e nem pensem que é pelos 820 Km, mas sim pelo calor que estava hoje, realmente algo sem descrição e o pior é que só amanhã é que chegaremos no tal " pampa del infierno", se hoje foi a "puerta del infierno", amanhã será a cozinha, sala e quarto pelo que já sabemos. Mas não to aqui só pra reclamar, pois está tudo ótimo, ou melhor, dentro do previsto, sem nenhuma novidade.
Ontem fui esperar o povo (das motos) na Br 285 o que foi muito bom, pois todos me confessaram que não enxergariam o trevo de acesso a Passo Fundo, que relamente está um horror, sem sinalização e um escuridão total. O Carlão quase me atropelou pois tive que me atravessar na frente da motoca para que ele me visse o que demorou pra acontecer.
Após o encontro partimos para o hotel um banho e depois fomos jantar, talvez o último jantar descente em dias. Escolhemos um pizzaria muito boa e preço justo, porém não me lembro mais o nome, acho que era Saldanha, mas não garanto.
Hoje após o café da manhã partimos em direção a São Borja, onde encontraríamos o Jorge e a Denise, que estavam em Itaqui. Durante a manhã a temperatura estava muito boa e a viagem foi muito tranquila.
Quando chegamos em São Borja o "apoio" estava um pouco antes do trevo da cidade já nos esperando para o almoço, pois já passava com folga do meio dia.
Ficamos bastante tempo no posto, o almoçe estava muito bom e aproveitei para me despedir do feijão brasileiro pelos próximos 20 dias, pois este ítem é muito raro onde iremos.
Após sair do posto, já passando das 14:00 horas, fomos para a aduana argentina, tudo tranquilo, pessoal atencioso e bem disposto, saimos da aduana por volta de 15 horas e tinhamos em mente chegar em Resistencia a uns 460 km dali, portanto não tinhamos tempo a perder.
Como referi antes o calor estava infernal, andamos uns 230 km e chegamos em um posto que já não era mais posto somente funcionava a conveniencia, porem paramos assim mesmo pois a sede era imensa. Após mais trinta Km encontramos um posto de verdade, e para nossa surpresa, tres carros brasileiros dois de SC e um do PR. Conversamos um pouco e seguimos.
Durante praticamente todo o trajeto da ruta 120 e da 12 fomos acompanhados por inumeras torres de transmissão de energia, o que não me deixou esquecer muito a Eletrosul, porém amanhã vou me concentrar nesta meta, afinal estou de férias.
Na chegada em Resistencia uam surpresa enorme e é enorme mesmo a ponte que liga as duas cidades , Corrientes/Resistencia é uma daquela obras que fazem valer a pena este tipo de viagem, foi a imagem mais marcante do passeio até agora pra mim, depois postarei fotos pois quando estou pilotando não consigo tirar fotos, mas o pessoal das outra motos e do carro consegue.
Agora a noite chegamos no hotel e fomos comemorar, pois o Vilson estava de aniversário hj, o que valeu mesmo foi a companhia e a quilmes gelada, pois o rango está entrando no clima, "milaneza e papas fritas".
Por hora era isso de novo pessoal, espero conseguir colocar mais fotos amanhã e que tenha notícias tão agradáveis quanto estas,
um grande abraço a todos :)