sábado, 15 de agosto de 2009

São Paulo - Florianópolis

Eu e o Gustavo na garagem do prédio da Ana e do Carlão, que a exemplo de São Paulo, foram ótimos anfitrioes. Já ia esquecendo, esta é a estrela da festa a minha nova motoca.

Placa próxima a Registro na Régis Bittencourt, mostrando distâncias, plaquinha fajuta, não tem nem a distância até Tapes.










Na manhã do dia 07/08, tomamos um ótimo café da manhã com pães recheados de vários sabores feitos na noite anterior pela Ingrid, o que mostra que a Tia Rosa ensinou muito bem suas aptidões culinárias. Após o café esperamos o José voltar, o que ocorreu por volta das dez horas, pois tinha saído para organizar algumas coisas na loja, mas fazia questão de nos “apontar” para o sul, na verdade para o litoral, pois fizemos um caminho um pouco diferente do convencional.
Na saída um pequeno contratempo, pois a carga estava fechada quando resolvemos deixar as capas de chuva e mais algumas roupas que ficaram esquecidas envolvidas apenas pelas redes de prender capacete junto ao baú e a uma bolsa de viagem que estava em cima deste, não andamos nem 100 metros e o Gustavo me chamou para dizer que nossa bagagem estava caindo, na verdade ficou pendurada na moto, uma das redes arrebentou, paramos e mais uma vez com a ajuda no José arrumei a carga toda dentro da bolsa o que fez a carga ficar muito melhor, susto passado, seguimos. O José e a Ingrid nos levaram até um ponto que acredito ser na Avenida do Estado, onde mais em frente pegaríamos a Imigrantes em direção ao litoral e após Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe e finalmente a Régis Bittencourt. Porém após o tchau para o pessoal, um pequeno descuido e entramos na Anchieta, nada preocupante, pois notamos o erro logo no inicio, um retorno e em pouco tempo estávamos na Imigrantes, por sinal, uma bela estrada com quatro pistas, alguns túneis incríveis e uma parte muito bonita da mata atlântica ainda preservada durante a descida um forte nevoeiro tornou a visibilidade quase zero, mas como a estrada é muito bem sinalizada não causou maiores transtornos apenas uma redução prudente de velocidade.
Na estrada que leva até a Regis costeando o litoral, combinamos que iríamos parar para almoçar e abastecer a motoca, ocorre que os comércios que entramos eram somente lojas de material de construção, lojas de móveis e ferragens, como não queríamos comer cimento, pregos (tem que se pensar no futuro), resolvemos entrar em Peruíbe onde encontramos um posto que tinha um restaurante anexo, como o cardápio era somente “ a La carte”, na verdade era um “PF” de estivador, resolvemos comer uns salgados e seguir viagem, pois já estava prevendo que a noite nos pegaria na estrada.
Por enquanto tudo tranqüilo, seguimos por uma estrada de pista simples até a Régis que em seguida surgiu a nossa frente. Entramos na Régis e começamos a subir uma serra, daí consegui notar uma grande diferença entre a XT e a Falcon, pois a potência faz diferença, embora não tenha nenhuma reclamação da Falcon, somente elogios, subindo a serra tranquilamente a 115/120 por hora, foi o trecho mais longo da viagem, pois andamos quase 230 km sem parar e o alerta de combustível já estava ligado. Na parada enquanto o Gustavo fazia mais um lanchinho fui até uma auto-elétrica ao lado do posto para ajustar melhor a bolha que estava um pouco acima da altura ideal.
Seguimos viagem em direção a Curitiba, sabia que teriam pedágios ao longo do caminho na Régis, porém não achei que pagaria de moto, eis que pra minha surpresa é cobrada a fortuna de R$ 0,75, devem estar precisando muito de dinheiro, pois o transtorno que causa uma moto pagando pedágio, sinceramente não sei se vale, tirar luva, pegar dinheiro, guardar recibo, troco, colocar luva, olha é tempo que se leva, mas esse é nosso Brasil, nem vou comentar que o imposto e todas as obrigações minha e da motoca estavam em dia. Chegando próximo a Curitiba, mudou a concessionária da rodovia e também o valor do pedágio, agora incríveis R$ 0,55, dá pra acreditar nisso?!
Conforme previsto chegamos ao final da tarde, como era sexta o movimento estava intenso, mas isso não foi o pior, pois o sol estava caindo no horizonte e ficava muito ruim ler qualquer placa de sinalização, sabia que teria de trocar da BR 116 para a BR 101, pois nosso destino era Florianópolis onde um churrasco nos esperava no futebol de sexta dos colegas da Eletrosul. Acontece que quando vi uma placa chamando POA e FOZ, me preocupei, parei num posto e me disseram que tinha passado a entrada da 101, novo retorno, e uns 5 km depois pegamos a 101, que nos levaria até o Rio Grande do Sul, porém somente na segunda.
Após achar o rumo, novamente, já com a noite por companheira, eis que pinta um nevoeiro pra dar uma atrapalhada também, um nevoeiro tão forte que chegou a molhar um pouco as roupas, mas coisa pouca em vista da vontade que estávamos de chegar para rever os amigos e saborear um bom churrasco feito pelo nosso amigo Leomar, claro que com a participação do Nilson.
Na chegada um a calorosa recepção dos amigos que por lá estavam Ana, Carlão, Charles, Jorge, Leandro, Raniere, Vilson e alguns outros que não vou me lembrar agora. Ficamos um pouco por lá apreciando um bom churrasco, com uma cerveja gelada, pro Gustavo foi refri, não nos demoramos muito, pois o cansaço também era grande afinal foram 770 km muito bem rodados na companhia do Gustavo, da muito boa XT e de paisagens incríveis que eu ainda não conhecia.
Em breve o final desta pequena viagem de inauguração da XT.

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