Pessoal,
Novamente estou um pouco atrasado com notícias no blog, mas como já referi antes o final de semestre/ano na facul e Eletrosul está uma loucura.
O importante é que a viagem está mais do que nunca na sua reta final de preparação, após o último encontro em Floripa, acertamos os últimos detalhes do roteiro, equipamentos e acessórios a serem levados por quase metade da América do Sul. Hoje mandei fazer os adesivos que pretendo distribuir para divulgação do BLOG, também vou encomendar as camisetas que devem estar a minha disposição no inicio de janeiro, quando as tiver em mãos aviso a todos. Neste intervalo de final de ano, pretendo aproveitar a folga que teremos na empresa, para me preparar para os últimos detalhes, como a maquina nova de fotos, a nova bolha que irei buscar ainda esta semana no Michel na Acrilsul e outro pequenos detalhes. como uma capa de chuva nova, botas de borracha tipo motoboy, bem como uma solução para não molhar as mãos, que acho virá dessa galera que anda de motoca todos os dias com sol ou com chuva, estou imaginando o protetor de mão que envolve toda a mão.
Neste período entre festividades, pretendo também mudar o endereço da motoca pra Tapes e depois fazer a revisão dos 10.000km e deixar a colorada pronta para os próximos 10.000km o que mais ou menos deve dar o roteiro da viagem.
Em breve divulgo novas notícias e novas fotos.
Abraço
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Nova integrante XT "Avaiana" do Vilson
Ai estão os modelos das camisetas com integrantes do projeto. Parabéns ao Silvio e a Jorge ficaram lindas... as camisetas... porque na foto a unica que se salva é a Ana.
Aqui o Vilson com sua nova XT " Avaiana", brincadeira Vilson!
Pessoal, com a desistência, por hora, do Silvio e da Cátia em irem na mesma data que o restante do grupo, faltava apenas o Vilson providenciar a sua XT para que todos estivem prontos para a partida. Digo faltava, pois este problema foi resolvido na semana passada, quando o Vilson veio a POA e acertou os detalhes com meu vizinho de prédio, o Emilson, e levou pra casa sua XT azul, praticamente pronta para a viagem, com seus baus laterais, traseiro, protetores de punho e carter, cavalete lateral, entre outros acessórios, na verdade não é exagero dizer que a motoca está pronta. A única resalva fica pela cor, afinal o Vilson é figueira "doente" e agora tem uma possante XT de fazer inveja na Ressacada, mas embora isso torço para que esta motoca traga muitas alegrias para o Vilson e para a Dores.
Em breve irei postar o modelo de adesivo que irei fazer para divulgar este blog, uma vez que na camiseta existe apenas o blog oficial do projeto o http://projetoandes.blogspot.com/. Aliás se alguém que lê este blog tiver interesse nas camisetas, podem deixar comentários que entro em contato e informo como fazer para adquirir a sua, as cores são preta, branca, vermelha e cinza, em todos os tamanhos inclusive baby look.
Abraço a todos.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Chuva, chuva, neblina, neblina, lama, lama.... e muita diversão!
Divisa Rio Grande do Sul/Santa Catarina
Voltarei no inverno, pra conferir.
Alguns kms após o início do lameiro.
Despedida no almoço em Lauro Muler.
Brindando a motoca nova do Vilson.
O final de semana que passou foi muiuto especial, conheci um caminho que a muito estava nos meus planos, a Serra do Rio do Rastro.
O grupo tinha combinado um encontro no final de semana em São Joaquim e depois descer pela serra do Rio do Rastro até a BR 101. Eu e o Silvio, a Cátia não iria pois teria que trabalhar, sairiamos de Viamão, pois eu tinha aula no sábado pela manhã e encontraria ele num ponto combinado próximo a sua casa. Porém a chuva era muito forte na hora da partida o que deve ter desanimado um pouco meu companheiro, além de ele já conhecer todo o caminho que iriamos percorrer, reultado: lá fui eu mais "SOLO" do que nunca nesta empreitada que não se mostrou fácil porémn se mostrou enormemente satisfatória.
Como referi antes saí de Viamão passado um pouco do meio dia, abaixo de água, mas chuva mesmo, não essa goroinhas que estamos acostumados, e sem almoço. Como estava indo por Taquara e São Francisco, resolvi parar na polícia rodoviária de Viamão para perguntar como estava a estrada entre estes dois municipios, pois alguns dias atrás estava interditada. Entrei no postos dei bom dia a todos e ao questionar o patrulheiro a resposta que obtive foi animadora: " até onde eu seti está tudo bem em todas a região", fico me perguntando será que era eum esforço muito grande ele pegar o rádio e pergunta a condição da rodovia em questão? Bom, mas daí seria pedir que ele tivesse alguma vontade de me ajudar, o que definitivamente não acontece com a mairia dos nossos patrulheiros ou policiais, pois perguntas simples como estas parecem um tormento para esses bravos homens da lei.
Segui em direçao a Cambará do Sul seguindo pela RS 118 e Rs 020, sempre na companhia de muita chuva, ao passar por Taquara a diversão aumentou, pois como se diz aqúi por esses pagos, apareceu uma "serração" de cortar de faca, de tão fechada que estava, velocidade em não mais de 50km/h e segui em frente. Como disse em uma postagem anterior a estrada entre São Chico e Tainhas continua horrível, mais uma vez velocidade reduzida e segui em frente. Chegando em Cambará fui abastecer a moto e já passava eram quase três da tarde e a fome era algo, enquanto abastecia aproveitei e abasteci o corpinho também, com dois salgados que realmente não estava muito bom, mas na minha condição foi o manjar do deuses. O frentista me perguntou onde iria e respondi que até Sao Joaqui e ele só me deu um conselho: "tu não vai me cair por lá, aquilo é um fim de mundo", agradeci o conselho, e disse que estava pensando em ir em cima da moto e não rolanado ao seu lado e parti rumo a Ausentes. Paisagem fantástica e muita, mas muita lama e pedra o que sem dúvida testa um pouco a abilidade e paciência do piloto, sem contar a vocação da motoca que é fora de estrada.
Após Ausentes, a estrada melhorou muito o que na verdade foi um problema, pois a velocidade aumentou e a lama continuava igual e algumas escapadinhas da estrada mas nada preocupante, foi até divertido. Cheguei em São Joaquim eram umas 17:30 e achei que estava muito atrasado em relação aos companheiros de Floripa, que para minha surpresa ainda não tinham chegado. Enquanto me arrumava ( ou desarrumava) coberto de barro e água e tenatava não sujar muito a recepção do hotel, chegaram dois casais de Tramandaí com suas grandiosas Shadows 750. Subi para tomar um banho e quando voltei a recepção estavam chegando os companheiros andinos. Uma festa enorme, pois eu estava com a notícia quentinha que o Vilson estava com sua moto garantida, pois meu vizinhom, o mesmo que me emprestou uma XT certa vez, confirmou que venderia a sua XT 2008 totalmente equipada para o Vilson. A noite conversar variadas sobre a viagem e um jantar maravilhoso com o prato principal sendo Truta e regada a algumas cervejas.
No dia seguinte partimos para o Rio do Rastro, mais uma vez o nevoeiro tomou conta da poisagem e ainda assim o que se viu já dá uma grande idéia da beleza daqueles lugares. As fotos não ficaram muito boas em virtude destas condições, mas os momentos vividos foram ótimos. A chuva começou logo após o início da descida e me acompanhou até Capão da Canoa, mais uma vez com muita força. Após o almoço, que foi em Lauro Muler, local onde nos dividimos novamente o pessoal foi em direção a Tubarão e eu em direção a Criciuma.
Cheguei em Porto Alegre por coincidência também por volta das 17:30 e como era domingo de GRE-NAL, estava muito curioso de quanto estava o resultado pois a vitória sabia que seria do colorado. Mais uma alegria da viagem, pois o jogo acabou 1x0 para o colorado. Cheguei em casa com a carga toda necessitando de um trato, pois o que não estava molhado estava sujo de barro, ou os dois.
O proximo encontro nao está marcado, mas provavelmente seja em Florianópolis.
Em breve postarei fotos do Vilson com sua motoca e contarei um pouco da ansiedade do nosso amigo.
Abraço a todos.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Poa-Pelotas
Agora são mais facies as manutenções na roda traseira.
Manobra simples para deixar a motoca "em pé".
Final de semana passado, foi a vez de estrear a XT na Princesa do Sul. Tinha comprado um cavalete central do manivela que tinha ficado um pouco desconforme com o que eu imaginava e aproveitei que tinha o aniversário do Gabriel (meu sobrinho ) em Pelotas fui até lá para fazer no reparo e aproveitar um ótimo churrasco preparado pelo meu cunhado Aloisio. Na sexta partiram de Porto o Aloisio, Andréa e Natalie, juntamente com o Bred, nosso feroz poodle que ficou em Tapes para passar o final de semana e liberar o stress acumulado da semana na capital.
Eu e meu fiel escudeiro, Gustavo o mesmo da viagem a São Paulo para buscar a motoca, tinhamos aula no sábado, portanto ficamos para ir mais tarde.
Pela manhã fui para a UFRGS, o dia tinha previsão de tempo nublado, porém sem chuva, o que se confirmou de forma muito certa. A viagem foi ótima, sem o calor do sol a pino, pois saimos de POA por volta do meio dia. Paramos em Tapes para almoçar na esquina de Tapes com um atendimento e uma comida ótima dos amigos do restaurante imigrantes. Após o almoço liguei para o Manivela e marcamos para nos encontrar no meio da tarde na oficina e dar um jeito na ferragem do cavalete.
Chegamos em Pelotas deixei o Gustavo na casa do Gabriel e parti para o Porto, onde fica a oficina do Manivela, chegando lá o conserto foi rápido e deixou muito bom o cavalete, qeu diga-se de passagem é uma mão na roda para manutenções na roda traseira e até mesmo para os abasteciments e medidas de óleo, mas sem dúvida o melhor é o papo que rola das viagens realizadas.
Após o conserto fui para a casa do Gabriel pois já estavamos quase no final da tarde e queria dar uma corridinha antes do churrasco no salão de festas dos nossos queridos primos Rogério e Maninha (Cláudia) que nem sequer estavam em casa e ainda assim nos deixaram tudo na mão para que a festa estivesse a altura do que merece o Gabriel.
Como disse antes o churrasco estava ótimo e a cerveja bem gelada.
Após a festança dormimos por lá mesmo, pois estavamos de donos da casa. Na manha seguinte fomos para o Gabriel onde almoçamos e em seguida parti de volta para Porto Alegre, novamente céu nublado e uma viagem muito tranquila e rápida, pois o Gustavo voltou com o Aloisio e pude dar uma testada boa na XT, o consumo que aumentou um pouco, mas justificável pelo vento contra e o punho girado bem amis que o meio do curso, hehehe
Tenho outra novidade que são as camisetas do projeto andes, que já estão mostradas no bolg homonimo pelo Silvio, ainda assim vou incluir aqui também as fotos, porém sugiro que se fixem mais nas camisetas que nos modelos, pois tirando a Ana....hehehehe
Por fim, este final de semana será especial, pois iremos quase todo bando a São Joaquim no sábado e no domingo desceremos a Serra do Rio do Rastro. Semana que vem posto as novidades.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Estréia no barro!!
Mais fotos
Vista do litoral do alto do cânion Fortaleza, a cidade que aparece ao fundo é Torres.
Esperando a galera...
Foto linda!! Espero repetir essa imagem mais vezes!
Não podemos esquecer que era final de semana do 20 de Setembro, proclamação da República Rio-Grandense!
Ai vão mais algumas fotos do findi em Cambará
Nova XT Andina
Deavagar nas pedras!!!
Nosso amigo "GRAXA" curtindo o visual na beira da estrada
Pousada Corucacas, lugar maravilhoso para um final de semana.
Tunel da Rota do Sol, um charme a mais para essa linda estrada!
Galera reunida no café em Tainhas, refri ainda tem, mas os pasteis já eram...
Pessoal, estive ausente por um período, porém aqui estou para anunciar que temos uma nova integrante no grupo das XTs Andinas, o Carlão comprou a sua “pretinha”, que eu me permito chamar de “pretona”, pois é uma escuridão quase total, mas sem dúvida alguma muito bonita, com certeza é a mais bonita depois da vermelha, que por acaso é a cor da minha.
Para comemorarmos a nova aquisição resolvemos fazer um encontro com todo o bando em Cambará do Sul, cidade dos cânions no nordeste do estado gaúcho.
No sábado pela manhã, eu e o Silvio com nossas respectivas esposas, Natalie e Catia, pegamos nossas motocas na Eletrosul e partimos para o ponto marcado do encontro com a galera que vinha de Floripa, que foi definido como Terra de Areia para subirmos a Rota do Sol até Tainhas para almoçar e depois até Cambará.
Saímos de Gravataí por volta das 10 horas e teríamos uns 150 km pela frente até para rodar até Terra de Areia, ao entrarmos na Free-Way pude perceber a boa forma da falcon do Silvio, pois deixei ele ir na frente e tive que me esforçar para manter acompanhando na média os 130 km/h que a falcon ia desenvolvendo. Após o trecho da free-way e um pedaço duplicado da 101, começamos um pequeno, porém terrível, trecho da 101 que está em obra, coisa pouca, mas que permite ter uma idéia do que é necessária essa duplicação. Com muita atenção e sem pressa neste trecho chegamos ao ponto de encontro em Terra de Areia, por volta de 11:40 e ao chegar tinha uma mensagem da Ana dizendo que tinham saído 11:14 e Tubarão, ou seja teríamos um bom tempo pra esperar. Resolvemos então mudar um pouco o plano e almoçar ali mesmo, já que o combinado era almoçar somente em Tainhas. Uma boa idéia, pois a comida estava muito boa.
Terminado o almoço, recebi uma ligação da Ana dizendo que estava saindo de Araranguá por volta de 12:15. Ficamos meio sem saber o que fazer, mas resolvemos esperar, já que eles estavam a uns 100km de distância. Passado um tempo e nada do pessoal chegar, comecei a me preocupar, pois até mesmo o restaurante que estávamos, já estava fechando e nem rastro do pessoal. Depois de mais de 2 horas passadas do telefonema da Ana, resolvemos andar um pouco pela 101 em direção a eles, andamos uns 10km e nada, paramos e mandamos um mensagem pra Ana e pro Carlão que estávamos indo para Tainhas, pois o Silvio e a Cátia iriam se despedir lá e retornar para Viamão e não ficariam para a noite e o domingo em Cambará.
Ao entrarmos na rota do sol, paramos no primeiro posto que estava a alguns metros da 101, enquanto abastecíamos, chegou um companheiro de estrada em uma moto esportiva, perguntei de onde ele estava vindo e ele me disse que estava vindo de Terra de Areia em direção a Caxias, falei pra ele do pessoal que esperávamos e ele me disse que tinha acabado de passar por uma XT preta, imaginei que fosse a nossa galera. Avisei o Silvio que iria até o restaurante na 101 ver se encontrava alguém, deixei inclusive a conta do combustível da minha motoca pra ele pagar, falando nisso acho que não paguei ele ainda, hehehe.
Cheguei no restaurante que estávamos e nada, resolvi voltar, quando estava quase entrando novamente na rota do sol, vejo a XT com o Carlão e a Ana vindo na companhia da “sete galo” do Vilson e da Dores e também o Jorge e a Denise com a camionete, foi uma alegria só, pois como disse já estava ficando preocupado e isso já eram quase 3 da tarde.
Fomos até o posto da rota do sol, encontramos os demais, foi uma festa, como é bom encontrar amigos! Tiramos algumas fotos e partimos, para Tainha, pois já estava praticamente na hora do café.
Seguimos uma viagem muito agradável com algumas paradas para fotos na rota do sol, que é uma estrada linda, cheia de curvas e lindas paisagens além de belos túneis para completar a sua beleza. Alias as curvas causaram um pouco mais de transtorno ao Vilson e ao Carlão, o Vilson por motivos óbvios, uma vez que sua motoca é bem baixa então qualquer curava mais forte e o escapamento encostava no asfalto, para quem vinha atrás era até bonito de ver. Já o Carlão, tinha instalado um protetor de cárter na XT, o problema foi que ele ficou muito afastado do motor e logo, muito baixo, o que resultava em algumas faíscas quando a curva era mais forte, eu e o Silvio, porém, conseguimos curtir muito a estrada, com alguma reclamação da Natalie dizendo que a gente estava “deitando” demais nas curvas, mas essa que é a parte boa!
Chegamos em Tainhas, no café Tainhas, onde se come um dos melhores pastéis do estado, se não do Brasil, pedimos um refrisão, alguns pediram café e todos apreciaram os pasteis. Conversamos mais um pouco e seguimos viagem, o Silvio e a Catia para Viamão e os demais para a Pousada Corucacas em Cambará.
Chegamos em Cambará direto na posada, pois já estava no fim da tarde, conversamos um pouco com seu Roberto, dono da pousada, que nos deixou completamente a vontade, fomos para os quartos para tomar banho e relaxar um poço com o novo encontro marcado para depois do banho na sala da lareira, o jantar seria as 20:00.
Nos encontramos aos poucos na sala da lareira, tomamos um pouco de chimarrão em seguida a janta estava pronta, e diga-se de passagem uma delícia, pegamos uma garrafa de vinho que mal deu para o inicio e após a janta fomos novamente para a lareira onde terminamos o assunto e mais uma ou duas garrafas.
Combinamos de acordar cedo no domingo e ir até o cânion fortaleza, pois todos dizem que é mais bonito que o itimbezinho, sábia escolha. Após um delicioso café da manhã com os mais variados e bem feitos ingredientes, seguimos deixando um pouco da bagagem para pegar depois na pousada, o Vilson também deixou a motoca, pois seriam uns 23 km de estrada de chão, na verdade de pedra solta, piso não muito recomendável para a 7 galo.
Partimos então as duas XTs e a Pajero, uma estrada deliciosa que quase lembrava o ripio da rota 40, com um pouco menos de vento. Durante a ida encontramos uma parte alagada na estrada e a Natalie resolveu se juntar a galera da camionete, pois a sua bota não era impermeável. Dali pra frente pude aproveitar ainda mais a estrada, pois pude pilotar um poço em pé e numa velocidade um pouco maior e quando me afastava um pouco dos demais aproveitava para tirar fotos do bando vindo. Numa destas escapadas, encontrei uma grande surpresa na minha frente, um graxaim, bem na beira da estrada e sem se mostrar muito incomodado com a nossa presença, alertei o Carlão que vinha um pouco atrás e conseguimos tirar varias fotos do bicho, porém quando tentei uma aproximação maior com minha mão o bicho me lembrou que não era um cachorro de casa e rosnou pra mim, foi o suficiente para nos mandar embora e deixá-lo em paz, mas as fotos ficaram ótimas.
Chegando no parque da Serra Geral, local do cânion, tivemos que andar um trilha de aproximadamente 1,5 km, que valeu cada passo, pois quando lá em cima o visual é fascinante, de um lado o cânion e de outro o litoral de onde era possível inclusive se enxergar Torres. Ficamos por mais de uma hora La em cima tirando fotos e curtindo o visual, porém o vento, aquele velho conhecido da Terra do Fogo, estava novamente nos fazendo companhia e resolvemos descer.
Chegamos no lugar onde estava a camionete e as motocas e abrimos uma garrafa de vinho para comemorar mais um final de semana muito bom na companhia de amigos muito especiais.
Na volta para a pousada, a Natalie retornou comigo até o alagado da estrada onde ela novamente entrou no carro e eu aproveitei para ver como a XT se comporta no alagado e no barro, e não é que ela se saiu muito bem! Foi pra lavar a alma, o barro voou mais alto que eu como se vê na foto, mas valeu cada gotinha de barro. Segui para a pousada eu fui à frente para dar uma limpada no banco da motoca, senão perderia a minha caroneira, quando eles chegaram à pousada foi só ajeitar a carga e nos mandamos, o Jorge e a Denise foram no itaimbezinho e iriam por Praia Grande embora, o Vilson, a Dores, o Carlão e a Ana, iriam voltar pela rota do sol, que é só asfalto, eu propus a Natalie irmos embora por São Francisco e Gramado, para tomarmos um café colonial, sugestão aceita imediatamente, com um sorriso que fazia tempo que eu não via!
O Silvio ainda pela manha tinha me mandado uma mensagem alertando que a estrada entre Tainha e São Chico estava muito ruim, porém eu não imaginei que fosse tanto, em alguns lugares a estrada simplesmente acaba, ficando só uma mistura de buracos e terra solta, um verdadeiro horror. Chegamos em Gramado por volta das 15:30 e fomos direto ao Bela Vista, onde ainda havia fila para entrar no café, porém como éramos somente dois, conseguimos uma mesa na hora, que alegria!! Ficamos mais ou menos uma hora dentro do café e foi muito bom, tive que abrir um pouco mais o velcro da jaqueta para podermos finalmente descer a serra e retornar tranquilamente até Porto Alegre.
A motoca esta cada vez melhor, pois nesta viagem fez mais de 20km/litro o que pra mim está muito bom, mas a surpresa positiva da viagem foi a Natalie, pois acho que estou finalmente a trazendo pro time dos motociclistas, ela disse que adorou o final de semana e eu adorei suas palavras, pois não tem como comparar uma viagem com ela do que uma viagem sem ela, pois sem ela o pensamento, por mais que se esteja em lugares maravilhosos, sempre me prende a Porto Alegre.
Um abraço a todos e acho que no mês que vem irei a Pelotas e descer a serra do Rio do Rastro, viagens que oportunamente também irei postar aqui.
Para comemorarmos a nova aquisição resolvemos fazer um encontro com todo o bando em Cambará do Sul, cidade dos cânions no nordeste do estado gaúcho.
No sábado pela manhã, eu e o Silvio com nossas respectivas esposas, Natalie e Catia, pegamos nossas motocas na Eletrosul e partimos para o ponto marcado do encontro com a galera que vinha de Floripa, que foi definido como Terra de Areia para subirmos a Rota do Sol até Tainhas para almoçar e depois até Cambará.
Saímos de Gravataí por volta das 10 horas e teríamos uns 150 km pela frente até para rodar até Terra de Areia, ao entrarmos na Free-Way pude perceber a boa forma da falcon do Silvio, pois deixei ele ir na frente e tive que me esforçar para manter acompanhando na média os 130 km/h que a falcon ia desenvolvendo. Após o trecho da free-way e um pedaço duplicado da 101, começamos um pequeno, porém terrível, trecho da 101 que está em obra, coisa pouca, mas que permite ter uma idéia do que é necessária essa duplicação. Com muita atenção e sem pressa neste trecho chegamos ao ponto de encontro em Terra de Areia, por volta de 11:40 e ao chegar tinha uma mensagem da Ana dizendo que tinham saído 11:14 e Tubarão, ou seja teríamos um bom tempo pra esperar. Resolvemos então mudar um pouco o plano e almoçar ali mesmo, já que o combinado era almoçar somente em Tainhas. Uma boa idéia, pois a comida estava muito boa.
Terminado o almoço, recebi uma ligação da Ana dizendo que estava saindo de Araranguá por volta de 12:15. Ficamos meio sem saber o que fazer, mas resolvemos esperar, já que eles estavam a uns 100km de distância. Passado um tempo e nada do pessoal chegar, comecei a me preocupar, pois até mesmo o restaurante que estávamos, já estava fechando e nem rastro do pessoal. Depois de mais de 2 horas passadas do telefonema da Ana, resolvemos andar um pouco pela 101 em direção a eles, andamos uns 10km e nada, paramos e mandamos um mensagem pra Ana e pro Carlão que estávamos indo para Tainhas, pois o Silvio e a Cátia iriam se despedir lá e retornar para Viamão e não ficariam para a noite e o domingo em Cambará.
Ao entrarmos na rota do sol, paramos no primeiro posto que estava a alguns metros da 101, enquanto abastecíamos, chegou um companheiro de estrada em uma moto esportiva, perguntei de onde ele estava vindo e ele me disse que estava vindo de Terra de Areia em direção a Caxias, falei pra ele do pessoal que esperávamos e ele me disse que tinha acabado de passar por uma XT preta, imaginei que fosse a nossa galera. Avisei o Silvio que iria até o restaurante na 101 ver se encontrava alguém, deixei inclusive a conta do combustível da minha motoca pra ele pagar, falando nisso acho que não paguei ele ainda, hehehe.
Cheguei no restaurante que estávamos e nada, resolvi voltar, quando estava quase entrando novamente na rota do sol, vejo a XT com o Carlão e a Ana vindo na companhia da “sete galo” do Vilson e da Dores e também o Jorge e a Denise com a camionete, foi uma alegria só, pois como disse já estava ficando preocupado e isso já eram quase 3 da tarde.
Fomos até o posto da rota do sol, encontramos os demais, foi uma festa, como é bom encontrar amigos! Tiramos algumas fotos e partimos, para Tainha, pois já estava praticamente na hora do café.
Seguimos uma viagem muito agradável com algumas paradas para fotos na rota do sol, que é uma estrada linda, cheia de curvas e lindas paisagens além de belos túneis para completar a sua beleza. Alias as curvas causaram um pouco mais de transtorno ao Vilson e ao Carlão, o Vilson por motivos óbvios, uma vez que sua motoca é bem baixa então qualquer curava mais forte e o escapamento encostava no asfalto, para quem vinha atrás era até bonito de ver. Já o Carlão, tinha instalado um protetor de cárter na XT, o problema foi que ele ficou muito afastado do motor e logo, muito baixo, o que resultava em algumas faíscas quando a curva era mais forte, eu e o Silvio, porém, conseguimos curtir muito a estrada, com alguma reclamação da Natalie dizendo que a gente estava “deitando” demais nas curvas, mas essa que é a parte boa!
Chegamos em Tainhas, no café Tainhas, onde se come um dos melhores pastéis do estado, se não do Brasil, pedimos um refrisão, alguns pediram café e todos apreciaram os pasteis. Conversamos mais um pouco e seguimos viagem, o Silvio e a Catia para Viamão e os demais para a Pousada Corucacas em Cambará.
Chegamos em Cambará direto na posada, pois já estava no fim da tarde, conversamos um pouco com seu Roberto, dono da pousada, que nos deixou completamente a vontade, fomos para os quartos para tomar banho e relaxar um poço com o novo encontro marcado para depois do banho na sala da lareira, o jantar seria as 20:00.
Nos encontramos aos poucos na sala da lareira, tomamos um pouco de chimarrão em seguida a janta estava pronta, e diga-se de passagem uma delícia, pegamos uma garrafa de vinho que mal deu para o inicio e após a janta fomos novamente para a lareira onde terminamos o assunto e mais uma ou duas garrafas.
Combinamos de acordar cedo no domingo e ir até o cânion fortaleza, pois todos dizem que é mais bonito que o itimbezinho, sábia escolha. Após um delicioso café da manhã com os mais variados e bem feitos ingredientes, seguimos deixando um pouco da bagagem para pegar depois na pousada, o Vilson também deixou a motoca, pois seriam uns 23 km de estrada de chão, na verdade de pedra solta, piso não muito recomendável para a 7 galo.
Partimos então as duas XTs e a Pajero, uma estrada deliciosa que quase lembrava o ripio da rota 40, com um pouco menos de vento. Durante a ida encontramos uma parte alagada na estrada e a Natalie resolveu se juntar a galera da camionete, pois a sua bota não era impermeável. Dali pra frente pude aproveitar ainda mais a estrada, pois pude pilotar um poço em pé e numa velocidade um pouco maior e quando me afastava um pouco dos demais aproveitava para tirar fotos do bando vindo. Numa destas escapadas, encontrei uma grande surpresa na minha frente, um graxaim, bem na beira da estrada e sem se mostrar muito incomodado com a nossa presença, alertei o Carlão que vinha um pouco atrás e conseguimos tirar varias fotos do bicho, porém quando tentei uma aproximação maior com minha mão o bicho me lembrou que não era um cachorro de casa e rosnou pra mim, foi o suficiente para nos mandar embora e deixá-lo em paz, mas as fotos ficaram ótimas.
Chegando no parque da Serra Geral, local do cânion, tivemos que andar um trilha de aproximadamente 1,5 km, que valeu cada passo, pois quando lá em cima o visual é fascinante, de um lado o cânion e de outro o litoral de onde era possível inclusive se enxergar Torres. Ficamos por mais de uma hora La em cima tirando fotos e curtindo o visual, porém o vento, aquele velho conhecido da Terra do Fogo, estava novamente nos fazendo companhia e resolvemos descer.
Chegamos no lugar onde estava a camionete e as motocas e abrimos uma garrafa de vinho para comemorar mais um final de semana muito bom na companhia de amigos muito especiais.
Na volta para a pousada, a Natalie retornou comigo até o alagado da estrada onde ela novamente entrou no carro e eu aproveitei para ver como a XT se comporta no alagado e no barro, e não é que ela se saiu muito bem! Foi pra lavar a alma, o barro voou mais alto que eu como se vê na foto, mas valeu cada gotinha de barro. Segui para a pousada eu fui à frente para dar uma limpada no banco da motoca, senão perderia a minha caroneira, quando eles chegaram à pousada foi só ajeitar a carga e nos mandamos, o Jorge e a Denise foram no itaimbezinho e iriam por Praia Grande embora, o Vilson, a Dores, o Carlão e a Ana, iriam voltar pela rota do sol, que é só asfalto, eu propus a Natalie irmos embora por São Francisco e Gramado, para tomarmos um café colonial, sugestão aceita imediatamente, com um sorriso que fazia tempo que eu não via!
O Silvio ainda pela manha tinha me mandado uma mensagem alertando que a estrada entre Tainha e São Chico estava muito ruim, porém eu não imaginei que fosse tanto, em alguns lugares a estrada simplesmente acaba, ficando só uma mistura de buracos e terra solta, um verdadeiro horror. Chegamos em Gramado por volta das 15:30 e fomos direto ao Bela Vista, onde ainda havia fila para entrar no café, porém como éramos somente dois, conseguimos uma mesa na hora, que alegria!! Ficamos mais ou menos uma hora dentro do café e foi muito bom, tive que abrir um pouco mais o velcro da jaqueta para podermos finalmente descer a serra e retornar tranquilamente até Porto Alegre.
A motoca esta cada vez melhor, pois nesta viagem fez mais de 20km/litro o que pra mim está muito bom, mas a surpresa positiva da viagem foi a Natalie, pois acho que estou finalmente a trazendo pro time dos motociclistas, ela disse que adorou o final de semana e eu adorei suas palavras, pois não tem como comparar uma viagem com ela do que uma viagem sem ela, pois sem ela o pensamento, por mais que se esteja em lugares maravilhosos, sempre me prende a Porto Alegre.
Um abraço a todos e acho que no mês que vem irei a Pelotas e descer a serra do Rio do Rastro, viagens que oportunamente também irei postar aqui.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Estréia da XT em solo gaúcho
Fotos da nova bolha, um pouco menor e bem mais bonita.
Após a chegada em Porto Alegre, depois de uma viagem muito boa e uma recepção com um jantar no mesmo nível, cardápio novo no restaurante da Getúlio, escondidinho de frango, agora é só aprimorar com charque, camarão, carne, calabresa, etc. a vontade do freguês, chegava a hora de avaliar a viagem mais tecnicamente falando.
Embora a XT tenha se portado de forma muito boa, percebi algumas coisas que poderiam ser diferentes, como por exemplo, a falta já muito reclamada, da sexta marcha que era problema também na Falcon, um tacômetro seria de muito bom gosto também, contudo para este problema basta rodar alguns quilômetros e o piloto vai se acostumando com as velocidades de cada marcha. Outro problema que eu reclamei, por falta de conhecimento, logo ao pegar a motoca foi a falta de um marcador de combustível, mas pra minha surpresa e satisfação o sistema de anuncio de combustível baixo se mostra muito bom, pois quando o nível de combustível entra na reserva, abre contagem de um odômetro TRIP PARCIAL DE COMBUSTIVEL, que é muito bom, fazendo com que se saiba exatamente já se rodou com a reserva.
A bolha, que levei do Michel (051 92449922), pareceu um pouco grande demais, porém para uma viagem longa se mostrou ideal, agora vou andar mais pela volta das casas então uma bolha deste porte está superdimensionada, mas com certeza será instalada para a viagem em fevereiro. Fui ao Michel na segunda e fui prontamente atendido com a sugestão de uma bolha menor para o lugar da original, o que se mostrou muito mais bonito, como se pode ver nas fotos, e ainda com uma boa eficiência.
No primeiro final de semana da XT “em casa” fui premiado com um final de semana impensável no rigoroso inverno gaúcho, no domingo mais de 30 graus. Tinha convidado o Silvio para uma voltinha até o litoral com as respectivas, só que no domingo o Silvio e ligou reclamando de uma forte gripe, acabou ficando pra outra vez, queria que a Catia desse uma experimentada na XT para ver como seria. Com a negativa do Silvio pensei em como convencer a Natalie para um passeio, falei em sairmos por ai pra curtir um pouco, ela topou, resolvi fazer um surpresa e levá-la até Farroupilha num shopping de malhas e daí rodaríamos uns 250 km, porém quando passávamos por Portão chamei a atenção dela para uma loja da DAIANE MALHAS, que havia inaugurado um tempo atrás, resolvemos parar, foi quando percebi que um baú de 47 litros pode ser enchido facilmente. Cheguei a rir sozinho vendo os olhos dela brilhando olhando aquele monte de coisas quase tudo com 50% de desconto, realmente os preços estavam muito bons. Até eu que não sou muito de compra comprei um blusão, óbvio que o meu não teve desconto.
Bom, carga completa, já não havia mais motivos para irmos até Farroupilha, mas eu continuava querendo aproveitar aquele calorão fora de época para rodar mais um pouco, resolvemos então ir até Nova Petrópolis, onde sempre somos muito bem recebidos pelos tios Eraldo e Rosa, e pela querida prima Gisele, nos tocamos sem muita demora, pois já estávamos no meio da tarde.
Chegamos de surpresa, mas não é fácil pegar esse pessoal da serra desprevenido, pois a Tia estava preparando uns deliciosos Waffers e logo em seguida um ótimo chimarrão para amainar a sede. Muito boa conversa risadas e combinação e em breve irmos com mais tempo para passar o dia.
Resolvemos descer a serra, pois a tarde já estava no final e não gostaria de chegar muito tarde em Poa, tinha que ir buscar o nosso feroz cão que estava na minha irmã. A viagem de volta foi legal até Ivoti, quando começou um grande engarrafamento, mas moto tem suas vantagens, quase não perdemos tempo. O alarme do combustível estava ligado há uns 20 km, resolvemos parar em Nóia, para abastecer e para minha surpresa pouco mais de 10 litros entraram na motoca, e tínhamos rodados 222,2 média de quase 22, é mais um aspecto que está me deixando muito satisfeito com o a escolha da XT. No final de sema que vem vou apresentar Tapes e Camaquã a XT, espero que tudo corra bem como está até agora.
Até breve.
Embora a XT tenha se portado de forma muito boa, percebi algumas coisas que poderiam ser diferentes, como por exemplo, a falta já muito reclamada, da sexta marcha que era problema também na Falcon, um tacômetro seria de muito bom gosto também, contudo para este problema basta rodar alguns quilômetros e o piloto vai se acostumando com as velocidades de cada marcha. Outro problema que eu reclamei, por falta de conhecimento, logo ao pegar a motoca foi a falta de um marcador de combustível, mas pra minha surpresa e satisfação o sistema de anuncio de combustível baixo se mostra muito bom, pois quando o nível de combustível entra na reserva, abre contagem de um odômetro TRIP PARCIAL DE COMBUSTIVEL, que é muito bom, fazendo com que se saiba exatamente já se rodou com a reserva.
A bolha, que levei do Michel (051 92449922), pareceu um pouco grande demais, porém para uma viagem longa se mostrou ideal, agora vou andar mais pela volta das casas então uma bolha deste porte está superdimensionada, mas com certeza será instalada para a viagem em fevereiro. Fui ao Michel na segunda e fui prontamente atendido com a sugestão de uma bolha menor para o lugar da original, o que se mostrou muito mais bonito, como se pode ver nas fotos, e ainda com uma boa eficiência.
No primeiro final de semana da XT “em casa” fui premiado com um final de semana impensável no rigoroso inverno gaúcho, no domingo mais de 30 graus. Tinha convidado o Silvio para uma voltinha até o litoral com as respectivas, só que no domingo o Silvio e ligou reclamando de uma forte gripe, acabou ficando pra outra vez, queria que a Catia desse uma experimentada na XT para ver como seria. Com a negativa do Silvio pensei em como convencer a Natalie para um passeio, falei em sairmos por ai pra curtir um pouco, ela topou, resolvi fazer um surpresa e levá-la até Farroupilha num shopping de malhas e daí rodaríamos uns 250 km, porém quando passávamos por Portão chamei a atenção dela para uma loja da DAIANE MALHAS, que havia inaugurado um tempo atrás, resolvemos parar, foi quando percebi que um baú de 47 litros pode ser enchido facilmente. Cheguei a rir sozinho vendo os olhos dela brilhando olhando aquele monte de coisas quase tudo com 50% de desconto, realmente os preços estavam muito bons. Até eu que não sou muito de compra comprei um blusão, óbvio que o meu não teve desconto.
Bom, carga completa, já não havia mais motivos para irmos até Farroupilha, mas eu continuava querendo aproveitar aquele calorão fora de época para rodar mais um pouco, resolvemos então ir até Nova Petrópolis, onde sempre somos muito bem recebidos pelos tios Eraldo e Rosa, e pela querida prima Gisele, nos tocamos sem muita demora, pois já estávamos no meio da tarde.
Chegamos de surpresa, mas não é fácil pegar esse pessoal da serra desprevenido, pois a Tia estava preparando uns deliciosos Waffers e logo em seguida um ótimo chimarrão para amainar a sede. Muito boa conversa risadas e combinação e em breve irmos com mais tempo para passar o dia.
Resolvemos descer a serra, pois a tarde já estava no final e não gostaria de chegar muito tarde em Poa, tinha que ir buscar o nosso feroz cão que estava na minha irmã. A viagem de volta foi legal até Ivoti, quando começou um grande engarrafamento, mas moto tem suas vantagens, quase não perdemos tempo. O alarme do combustível estava ligado há uns 20 km, resolvemos parar em Nóia, para abastecer e para minha surpresa pouco mais de 10 litros entraram na motoca, e tínhamos rodados 222,2 média de quase 22, é mais um aspecto que está me deixando muito satisfeito com o a escolha da XT. No final de sema que vem vou apresentar Tapes e Camaquã a XT, espero que tudo corra bem como está até agora.
Até breve.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Florianópolis e retorno a POA
Fotos no Forte São José, local muito bonito e bem conservado, vale o passeio!
Fotos do jantar de confraternização no Ap da Ana e do Carlão, acertando detalhes e vendo o DVD
No sábado, 08/08, acordamos não muito cedo em virtude do cansaço do dia anterior, um dia maravilhoso, ao contrário do que estava ocorrendo em Porto Alegre pelo que me avisaram, pois chovia sem parar desde sexta-feira. Saímos para dar umas voltas e fomos até um shopping novo chamado MUNDO CAR, boa proposta, tudo que se pensar de motor encontra por lá, carros, motos, barcos e outros serviços. Por ser muito novo, a praça de alimentação não estava bem completa ainda, com um único restaurante operando e algumas lojas de lanches, mas o almoço estava muito bom, um camarãozinho, afinal estávamos ao lado do mar.
À tarde pegamos as motocas (a Falcon do Carlão e a XT, para rodarmos pela ilha da magia, o Carlão foi com a XT para fazer um pequeno test-drive, foi pilotando até um mirante antes da Lagoa, depois trocamos novamente as motocas e seguimos até a Joaquina e o mirante no outro lado da Lagoa. Na volta para casa, pois estava combinado um churrasco com os demais integrantes de Santa Catarina do PROJETO ANDES, fomos pelo canto da lagoa e sul da ilha, mais uma vez pelas paisagens. Chegando em casa começamos os preparativos para receber o pessoal, cerveja no gelo a carne estava a cargo do Jorge, a maionese e o arroz, ficaram por minha conta. No final tudo certo, belo jantar e ainda olhamos o DVD da viagem a USHUAIA, http://rutasul.blogspot.com, mais uma vez ótimas lembranças e muitas risadas.
No domingo, como era dia dos pais, demos uma folga aos nossos anfitriões e saímos para dar umas voltas mais pela ilha e almoçar um camarão no espetinho de ouro, pois tinha comentado com o Gustavo que o camarão lá era maravilhoso, porém como era dia dos pais o atendimento esteve um pouco comprometido, mas os camarões, uma delicia.
À tarde andamos pelo norte da ilha, mais precisamente Jurerê Internacional, pois é bom ver que tem uns coitados pior que a gente um pouco, pois não deve ser fácil cortar toda grama daqueles jardins e limpar aquele monte de vidraças, os caras nem devem ter tempo de curtir as piscinas das casas ou a praia. Agora sem sacanagem, aquilo lá parece outro mundo, mas como queríamos ir ao Forte São José, tivemos que passar por lá, na volta até paramos no mercado pra ver se o pessoal de lá come as mesmas coisas que nós mortais.
Falando do Forte, é um lugar muito bacana, que agora pelo que percebi é administrado por uma fundação ligada a UFSC, e está muito bem conservado, o valor do ingresso também é bem interessante R$ 4,00, o problema é local para o carro, pois o acesso é bem estreito e quase não há onde estacionar, contudo vale muito o passeio.
À noite, fomos jantar no apartamento da Carla e da Renata, filhas do Carlão, afinal era dia dos pais e lá fomos eu e o Gustavo comemorar junto com eles, ao menos ficamos responsáveis pela janta, que, aliás, estava muito agradável.
Na segunda cedo estava marcada a revisão dos 1.000 km da motoca, fui até a GERAÇÃO MOTOS em Palhoça, atendimento nota 10! Os caras me entregaram a motoca com óleo novo, filtro novo, lavada, com um pequeno acerto na embreagem antes do meio dia, ainda me deram um tubinho de graxa branca de brinde, para seguirmos ainda na segunda para POA.
Passei a manhã no Sertão com os colegas do SMTSC, tomamos um chimarrão enquanto se conversava sobre diversos assuntos, inclusive trabalho, próximo do meio dia, consegui uma carona com o Roger que me deixou na concessionária, peguei a motoca e rumei ao apartamento para pegar o Gustavo que tinha ficado descansando um pouco mais.
Saímos de Palhoça exatamente a uma da tarde, eu estava com a roupa de cordura, porém o Gu não estava com a capa de chuva, andamos um pouquinho e R$ 0,55 de pedágio a sorte é que só teria mais um já em Gravataí, quase Porto. Andamos mais uns 40 km e tivemos que parar para o Gustavo colocar a capa de chuva, o que foi muito bom, pois em seguida pegamos umas mangas de chuva, coisa pouca, mas molhava. Paramos mais uma vez em Tubarão para abastecer, outra em Torres para dar uma descansada, outra abastecida em Osório e finalmente Porto Alegre. Em Osório ligamos pro pessoal em POA e ficamos sabendo que haveria um jantar de chegada na casa da minha irmã, mãe do Gustavo. Havia jogo do inter, campeão de tudo, naquela noite, porém fomos alertados que se o Gustavo fosse ao jogo, não haveria janta pra ele, e pra mim não haveria mais casamento, segundo a Natalie. O Gustavo foi ao jogo e jantou, vimos que a ameaça era brincadeira, já eu preferi não arriscar, jantei e fui para casa, deixando Gabriel meu outro sobrinho ir ao jogo com meu ingresso. INTER 3 X 0 SPORT, boa maneira de se terminar uma viagem tão agradável quanto foi esta.
Não posso deixar de mais uma vez agradecer a todos que participaram desta primeira viagem da XT, posso esquecer de alguém, mas terei de citar alguns, como a Ingrid e o José em São Paulo, o Carlão e Ana em Florianópolis, bem como o pessoal da Eletrosul, A Natalie em Poa, que está sempre pronta a me apoiar nessas empreitadas, mas sem dúvida o agradecimento mais especial vai para minha irmã Andréa e o me cunhado Aloísio, pois a confiança em permitir que o Gustavo fosse comigo só pode ser comparável ao tamanho da admiração, respeito e carinho que tenho por eles e finalmente ao Gustavo que foi um companheiro incrível durante a jornada. Como disse o Silvio quando cheguei, “tu vai fazer coisa desse guri ir conosco pra Machu Pichu”, bom lugar na moto ele sabe que tem.
Abraço a todos em breve mais novidades.
À tarde pegamos as motocas (a Falcon do Carlão e a XT, para rodarmos pela ilha da magia, o Carlão foi com a XT para fazer um pequeno test-drive, foi pilotando até um mirante antes da Lagoa, depois trocamos novamente as motocas e seguimos até a Joaquina e o mirante no outro lado da Lagoa. Na volta para casa, pois estava combinado um churrasco com os demais integrantes de Santa Catarina do PROJETO ANDES, fomos pelo canto da lagoa e sul da ilha, mais uma vez pelas paisagens. Chegando em casa começamos os preparativos para receber o pessoal, cerveja no gelo a carne estava a cargo do Jorge, a maionese e o arroz, ficaram por minha conta. No final tudo certo, belo jantar e ainda olhamos o DVD da viagem a USHUAIA, http://rutasul.blogspot.com, mais uma vez ótimas lembranças e muitas risadas.
No domingo, como era dia dos pais, demos uma folga aos nossos anfitriões e saímos para dar umas voltas mais pela ilha e almoçar um camarão no espetinho de ouro, pois tinha comentado com o Gustavo que o camarão lá era maravilhoso, porém como era dia dos pais o atendimento esteve um pouco comprometido, mas os camarões, uma delicia.
À tarde andamos pelo norte da ilha, mais precisamente Jurerê Internacional, pois é bom ver que tem uns coitados pior que a gente um pouco, pois não deve ser fácil cortar toda grama daqueles jardins e limpar aquele monte de vidraças, os caras nem devem ter tempo de curtir as piscinas das casas ou a praia. Agora sem sacanagem, aquilo lá parece outro mundo, mas como queríamos ir ao Forte São José, tivemos que passar por lá, na volta até paramos no mercado pra ver se o pessoal de lá come as mesmas coisas que nós mortais.
Falando do Forte, é um lugar muito bacana, que agora pelo que percebi é administrado por uma fundação ligada a UFSC, e está muito bem conservado, o valor do ingresso também é bem interessante R$ 4,00, o problema é local para o carro, pois o acesso é bem estreito e quase não há onde estacionar, contudo vale muito o passeio.
À noite, fomos jantar no apartamento da Carla e da Renata, filhas do Carlão, afinal era dia dos pais e lá fomos eu e o Gustavo comemorar junto com eles, ao menos ficamos responsáveis pela janta, que, aliás, estava muito agradável.
Na segunda cedo estava marcada a revisão dos 1.000 km da motoca, fui até a GERAÇÃO MOTOS em Palhoça, atendimento nota 10! Os caras me entregaram a motoca com óleo novo, filtro novo, lavada, com um pequeno acerto na embreagem antes do meio dia, ainda me deram um tubinho de graxa branca de brinde, para seguirmos ainda na segunda para POA.
Passei a manhã no Sertão com os colegas do SMTSC, tomamos um chimarrão enquanto se conversava sobre diversos assuntos, inclusive trabalho, próximo do meio dia, consegui uma carona com o Roger que me deixou na concessionária, peguei a motoca e rumei ao apartamento para pegar o Gustavo que tinha ficado descansando um pouco mais.
Saímos de Palhoça exatamente a uma da tarde, eu estava com a roupa de cordura, porém o Gu não estava com a capa de chuva, andamos um pouquinho e R$ 0,55 de pedágio a sorte é que só teria mais um já em Gravataí, quase Porto. Andamos mais uns 40 km e tivemos que parar para o Gustavo colocar a capa de chuva, o que foi muito bom, pois em seguida pegamos umas mangas de chuva, coisa pouca, mas molhava. Paramos mais uma vez em Tubarão para abastecer, outra em Torres para dar uma descansada, outra abastecida em Osório e finalmente Porto Alegre. Em Osório ligamos pro pessoal em POA e ficamos sabendo que haveria um jantar de chegada na casa da minha irmã, mãe do Gustavo. Havia jogo do inter, campeão de tudo, naquela noite, porém fomos alertados que se o Gustavo fosse ao jogo, não haveria janta pra ele, e pra mim não haveria mais casamento, segundo a Natalie. O Gustavo foi ao jogo e jantou, vimos que a ameaça era brincadeira, já eu preferi não arriscar, jantei e fui para casa, deixando Gabriel meu outro sobrinho ir ao jogo com meu ingresso. INTER 3 X 0 SPORT, boa maneira de se terminar uma viagem tão agradável quanto foi esta.
Não posso deixar de mais uma vez agradecer a todos que participaram desta primeira viagem da XT, posso esquecer de alguém, mas terei de citar alguns, como a Ingrid e o José em São Paulo, o Carlão e Ana em Florianópolis, bem como o pessoal da Eletrosul, A Natalie em Poa, que está sempre pronta a me apoiar nessas empreitadas, mas sem dúvida o agradecimento mais especial vai para minha irmã Andréa e o me cunhado Aloísio, pois a confiança em permitir que o Gustavo fosse comigo só pode ser comparável ao tamanho da admiração, respeito e carinho que tenho por eles e finalmente ao Gustavo que foi um companheiro incrível durante a jornada. Como disse o Silvio quando cheguei, “tu vai fazer coisa desse guri ir conosco pra Machu Pichu”, bom lugar na moto ele sabe que tem.
Abraço a todos em breve mais novidades.
sábado, 15 de agosto de 2009
São Paulo - Florianópolis
Eu e o Gustavo na garagem do prédio da Ana e do Carlão, que a exemplo de São Paulo, foram ótimos anfitrioes. Já ia esquecendo, esta é a estrela da festa a minha nova motoca.
Placa próxima a Registro na Régis Bittencourt, mostrando distâncias, plaquinha fajuta, não tem nem a distância até Tapes.
Na manhã do dia 07/08, tomamos um ótimo café da manhã com pães recheados de vários sabores feitos na noite anterior pela Ingrid, o que mostra que a Tia Rosa ensinou muito bem suas aptidões culinárias. Após o café esperamos o José voltar, o que ocorreu por volta das dez horas, pois tinha saído para organizar algumas coisas na loja, mas fazia questão de nos “apontar” para o sul, na verdade para o litoral, pois fizemos um caminho um pouco diferente do convencional.
Na saída um pequeno contratempo, pois a carga estava fechada quando resolvemos deixar as capas de chuva e mais algumas roupas que ficaram esquecidas envolvidas apenas pelas redes de prender capacete junto ao baú e a uma bolsa de viagem que estava em cima deste, não andamos nem 100 metros e o Gustavo me chamou para dizer que nossa bagagem estava caindo, na verdade ficou pendurada na moto, uma das redes arrebentou, paramos e mais uma vez com a ajuda no José arrumei a carga toda dentro da bolsa o que fez a carga ficar muito melhor, susto passado, seguimos. O José e a Ingrid nos levaram até um ponto que acredito ser na Avenida do Estado, onde mais em frente pegaríamos a Imigrantes em direção ao litoral e após Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe e finalmente a Régis Bittencourt. Porém após o tchau para o pessoal, um pequeno descuido e entramos na Anchieta, nada preocupante, pois notamos o erro logo no inicio, um retorno e em pouco tempo estávamos na Imigrantes, por sinal, uma bela estrada com quatro pistas, alguns túneis incríveis e uma parte muito bonita da mata atlântica ainda preservada durante a descida um forte nevoeiro tornou a visibilidade quase zero, mas como a estrada é muito bem sinalizada não causou maiores transtornos apenas uma redução prudente de velocidade.
Na estrada que leva até a Regis costeando o litoral, combinamos que iríamos parar para almoçar e abastecer a motoca, ocorre que os comércios que entramos eram somente lojas de material de construção, lojas de móveis e ferragens, como não queríamos comer cimento, pregos (tem que se pensar no futuro), resolvemos entrar em Peruíbe onde encontramos um posto que tinha um restaurante anexo, como o cardápio era somente “ a La carte”, na verdade era um “PF” de estivador, resolvemos comer uns salgados e seguir viagem, pois já estava prevendo que a noite nos pegaria na estrada.
Por enquanto tudo tranqüilo, seguimos por uma estrada de pista simples até a Régis que em seguida surgiu a nossa frente. Entramos na Régis e começamos a subir uma serra, daí consegui notar uma grande diferença entre a XT e a Falcon, pois a potência faz diferença, embora não tenha nenhuma reclamação da Falcon, somente elogios, subindo a serra tranquilamente a 115/120 por hora, foi o trecho mais longo da viagem, pois andamos quase 230 km sem parar e o alerta de combustível já estava ligado. Na parada enquanto o Gustavo fazia mais um lanchinho fui até uma auto-elétrica ao lado do posto para ajustar melhor a bolha que estava um pouco acima da altura ideal.
Seguimos viagem em direção a Curitiba, sabia que teriam pedágios ao longo do caminho na Régis, porém não achei que pagaria de moto, eis que pra minha surpresa é cobrada a fortuna de R$ 0,75, devem estar precisando muito de dinheiro, pois o transtorno que causa uma moto pagando pedágio, sinceramente não sei se vale, tirar luva, pegar dinheiro, guardar recibo, troco, colocar luva, olha é tempo que se leva, mas esse é nosso Brasil, nem vou comentar que o imposto e todas as obrigações minha e da motoca estavam em dia. Chegando próximo a Curitiba, mudou a concessionária da rodovia e também o valor do pedágio, agora incríveis R$ 0,55, dá pra acreditar nisso?!
Conforme previsto chegamos ao final da tarde, como era sexta o movimento estava intenso, mas isso não foi o pior, pois o sol estava caindo no horizonte e ficava muito ruim ler qualquer placa de sinalização, sabia que teria de trocar da BR 116 para a BR 101, pois nosso destino era Florianópolis onde um churrasco nos esperava no futebol de sexta dos colegas da Eletrosul. Acontece que quando vi uma placa chamando POA e FOZ, me preocupei, parei num posto e me disseram que tinha passado a entrada da 101, novo retorno, e uns 5 km depois pegamos a 101, que nos levaria até o Rio Grande do Sul, porém somente na segunda.
Após achar o rumo, novamente, já com a noite por companheira, eis que pinta um nevoeiro pra dar uma atrapalhada também, um nevoeiro tão forte que chegou a molhar um pouco as roupas, mas coisa pouca em vista da vontade que estávamos de chegar para rever os amigos e saborear um bom churrasco feito pelo nosso amigo Leomar, claro que com a participação do Nilson.
Na chegada um a calorosa recepção dos amigos que por lá estavam Ana, Carlão, Charles, Jorge, Leandro, Raniere, Vilson e alguns outros que não vou me lembrar agora. Ficamos um pouco por lá apreciando um bom churrasco, com uma cerveja gelada, pro Gustavo foi refri, não nos demoramos muito, pois o cansaço também era grande afinal foram 770 km muito bem rodados na companhia do Gustavo, da muito boa XT e de paisagens incríveis que eu ainda não conhecia.
Em breve o final desta pequena viagem de inauguração da XT.
Na saída um pequeno contratempo, pois a carga estava fechada quando resolvemos deixar as capas de chuva e mais algumas roupas que ficaram esquecidas envolvidas apenas pelas redes de prender capacete junto ao baú e a uma bolsa de viagem que estava em cima deste, não andamos nem 100 metros e o Gustavo me chamou para dizer que nossa bagagem estava caindo, na verdade ficou pendurada na moto, uma das redes arrebentou, paramos e mais uma vez com a ajuda no José arrumei a carga toda dentro da bolsa o que fez a carga ficar muito melhor, susto passado, seguimos. O José e a Ingrid nos levaram até um ponto que acredito ser na Avenida do Estado, onde mais em frente pegaríamos a Imigrantes em direção ao litoral e após Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe e finalmente a Régis Bittencourt. Porém após o tchau para o pessoal, um pequeno descuido e entramos na Anchieta, nada preocupante, pois notamos o erro logo no inicio, um retorno e em pouco tempo estávamos na Imigrantes, por sinal, uma bela estrada com quatro pistas, alguns túneis incríveis e uma parte muito bonita da mata atlântica ainda preservada durante a descida um forte nevoeiro tornou a visibilidade quase zero, mas como a estrada é muito bem sinalizada não causou maiores transtornos apenas uma redução prudente de velocidade.
Na estrada que leva até a Regis costeando o litoral, combinamos que iríamos parar para almoçar e abastecer a motoca, ocorre que os comércios que entramos eram somente lojas de material de construção, lojas de móveis e ferragens, como não queríamos comer cimento, pregos (tem que se pensar no futuro), resolvemos entrar em Peruíbe onde encontramos um posto que tinha um restaurante anexo, como o cardápio era somente “ a La carte”, na verdade era um “PF” de estivador, resolvemos comer uns salgados e seguir viagem, pois já estava prevendo que a noite nos pegaria na estrada.
Por enquanto tudo tranqüilo, seguimos por uma estrada de pista simples até a Régis que em seguida surgiu a nossa frente. Entramos na Régis e começamos a subir uma serra, daí consegui notar uma grande diferença entre a XT e a Falcon, pois a potência faz diferença, embora não tenha nenhuma reclamação da Falcon, somente elogios, subindo a serra tranquilamente a 115/120 por hora, foi o trecho mais longo da viagem, pois andamos quase 230 km sem parar e o alerta de combustível já estava ligado. Na parada enquanto o Gustavo fazia mais um lanchinho fui até uma auto-elétrica ao lado do posto para ajustar melhor a bolha que estava um pouco acima da altura ideal.
Seguimos viagem em direção a Curitiba, sabia que teriam pedágios ao longo do caminho na Régis, porém não achei que pagaria de moto, eis que pra minha surpresa é cobrada a fortuna de R$ 0,75, devem estar precisando muito de dinheiro, pois o transtorno que causa uma moto pagando pedágio, sinceramente não sei se vale, tirar luva, pegar dinheiro, guardar recibo, troco, colocar luva, olha é tempo que se leva, mas esse é nosso Brasil, nem vou comentar que o imposto e todas as obrigações minha e da motoca estavam em dia. Chegando próximo a Curitiba, mudou a concessionária da rodovia e também o valor do pedágio, agora incríveis R$ 0,55, dá pra acreditar nisso?!
Conforme previsto chegamos ao final da tarde, como era sexta o movimento estava intenso, mas isso não foi o pior, pois o sol estava caindo no horizonte e ficava muito ruim ler qualquer placa de sinalização, sabia que teria de trocar da BR 116 para a BR 101, pois nosso destino era Florianópolis onde um churrasco nos esperava no futebol de sexta dos colegas da Eletrosul. Acontece que quando vi uma placa chamando POA e FOZ, me preocupei, parei num posto e me disseram que tinha passado a entrada da 101, novo retorno, e uns 5 km depois pegamos a 101, que nos levaria até o Rio Grande do Sul, porém somente na segunda.
Após achar o rumo, novamente, já com a noite por companheira, eis que pinta um nevoeiro pra dar uma atrapalhada também, um nevoeiro tão forte que chegou a molhar um pouco as roupas, mas coisa pouca em vista da vontade que estávamos de chegar para rever os amigos e saborear um bom churrasco feito pelo nosso amigo Leomar, claro que com a participação do Nilson.
Na chegada um a calorosa recepção dos amigos que por lá estavam Ana, Carlão, Charles, Jorge, Leandro, Raniere, Vilson e alguns outros que não vou me lembrar agora. Ficamos um pouco por lá apreciando um bom churrasco, com uma cerveja gelada, pro Gustavo foi refri, não nos demoramos muito, pois o cansaço também era grande afinal foram 770 km muito bem rodados na companhia do Gustavo, da muito boa XT e de paisagens incríveis que eu ainda não conhecia.
Em breve o final desta pequena viagem de inauguração da XT.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Definitivamente "XTzero"
Eu o Gustavo e o José Mateus, nosso anfitrião. Abaixo, a janta.
Dia 04/08/09 no inicio da tarde já me preparava para a ida a São Paulo marcada para o dia 06 para buscar a motoca, quando minha irmã me liga dizendo que meu sobrinho Gustavo não teria mais um compromisso no Domingo e que gostaria de ir comigo a São Paulo. O problema era passagem com dois dias de antecedência, pois não é que conseguimos passagem para o dia 05 um dia antes, antecipei a minha e tudo resolvido.
No dia 05 ainda trabalhei pela manhã e fui ao meio dia para o aeroporto, contando com um apoio especial do meu colega Laerte, que me levou a aeroporto, inclusive lembrei que ele e a Rosa, sua esposa, tinham me levado para buscar a Falcon e agora me levava para buscar a XT, valeu Laerte. Encontrei o Gustavo no aeroporto e partimos para SP. Vôo no horário tudo certo.
Chegando lá fomos direto para a loja, pois a ansiedade era grande. Levei uma bolha (pára-brisa), que comprei no Michel da ACRIL SUL ( 051 92449922)em Gravataí estrada para Morungava e recomendo, para instalar por lá, pedi as ferramentas pro pessoal da loja e eu mesmo meti a mão a massa. Bolha instalada, o José, casado com minha prima Ingrid, que juntamente com o José Mateus, filho deles foram anfitriões fantásticos, veio até a loja para nos levar pra casa, carregamos o carro, pois estávamos com uma certa bagagem e parti para os primeiros metros com quem será minha companheira de muitos quilômetros.
Na quinta, dia 6, partimos para Santa Efigênia e Gal. Osório rumo às compras, não foram poucas e foram muito boas, pois nem mesmo um segundo capacete tínhamos levado, ou seja, éramos obrigados a comprar um por lá, e mais alguns equipamentos como bagageiro, baú, luvas, alguns eletrônicos (encomendas), mas tudo pequeno pois nossa capacidade de carga era bem limitada....hehehe
Voltamos para casa para montar o restante dos acessórios na motoca, mais uma vez contando com apoio do José, que mesmo depois de um dia de trabalho se dispôs a me ajudar a concluir a montagem do bagageiro, para retribuir me encarreguei da janta, um rocambole de carne caprichado, modéstia a parte. Dormi uma noite tranquila de sono, porém acordei cedo e não consegui mais dormir, talvez um pouco receoso, pois a minha carga desta vez estava maior que de costume em uma viagem tão longa, tinha meu sobrinho comigo e uma responsabilidade enorme.
Em breve falarei do nosso retorno já montado na motoca, porque agora só posso atualizar o blog à noite e estou com todos os compromissos de sempre então o tempo é escasso e semana que vem ainda recomeçam as aulas da faculdade, mas prometo postar mais notícias em breve.
No dia 05 ainda trabalhei pela manhã e fui ao meio dia para o aeroporto, contando com um apoio especial do meu colega Laerte, que me levou a aeroporto, inclusive lembrei que ele e a Rosa, sua esposa, tinham me levado para buscar a Falcon e agora me levava para buscar a XT, valeu Laerte. Encontrei o Gustavo no aeroporto e partimos para SP. Vôo no horário tudo certo.
Chegando lá fomos direto para a loja, pois a ansiedade era grande. Levei uma bolha (pára-brisa), que comprei no Michel da ACRIL SUL ( 051 92449922)em Gravataí estrada para Morungava e recomendo, para instalar por lá, pedi as ferramentas pro pessoal da loja e eu mesmo meti a mão a massa. Bolha instalada, o José, casado com minha prima Ingrid, que juntamente com o José Mateus, filho deles foram anfitriões fantásticos, veio até a loja para nos levar pra casa, carregamos o carro, pois estávamos com uma certa bagagem e parti para os primeiros metros com quem será minha companheira de muitos quilômetros.
Na quinta, dia 6, partimos para Santa Efigênia e Gal. Osório rumo às compras, não foram poucas e foram muito boas, pois nem mesmo um segundo capacete tínhamos levado, ou seja, éramos obrigados a comprar um por lá, e mais alguns equipamentos como bagageiro, baú, luvas, alguns eletrônicos (encomendas), mas tudo pequeno pois nossa capacidade de carga era bem limitada....hehehe
Voltamos para casa para montar o restante dos acessórios na motoca, mais uma vez contando com apoio do José, que mesmo depois de um dia de trabalho se dispôs a me ajudar a concluir a montagem do bagageiro, para retribuir me encarreguei da janta, um rocambole de carne caprichado, modéstia a parte. Dormi uma noite tranquila de sono, porém acordei cedo e não consegui mais dormir, talvez um pouco receoso, pois a minha carga desta vez estava maior que de costume em uma viagem tão longa, tinha meu sobrinho comigo e uma responsabilidade enorme.
Em breve falarei do nosso retorno já montado na motoca, porque agora só posso atualizar o blog à noite e estou com todos os compromissos de sempre então o tempo é escasso e semana que vem ainda recomeçam as aulas da faculdade, mas prometo postar mais notícias em breve.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Quase, quase...
Buenas galera, está chegando a hora de pegar a XT, finalmente comprei a minha companheira que rodará comigo até Machu Pichu, na quinta-feira provavelmente já estarei circulando por ai com a motoca. Como falei na postagem anterior a espera é terrível, mas sem dúvida valerá a pena. Na próxima sema semana espero colocar fotos já do primeiro passeio que será em Florianópolis, onde o pessoal aparentemente também está querendo um "test-drive" para conferir de perto a nossa escolha. Portanto uma boa semana a todos e até breve.
domingo, 12 de julho de 2009
Terrível espera!
Meus amigos que serão parceiros nessa jornada, o Jorge e a Denise com sua Pajero, já estão prontos para a partida. O Silvio e a Cátia estão com a Falcon do prejeto rumo sul, assim como o Carlão e a Ana. O Vilson e a Das Dores, tem uma "sete galo" para se divertirem. Embora nenhuma dessas motos sejam as que farão a viagem até Machu Pichu, todos podem curtir a ótima sensação de pegar um vento na cara.
Eu, porém, estou "de a pé", pois no inicio do ano vendi minha Falcon e agora conto apenas com a BIZ da Bárbara (minha cunhada), que embora praticamente zero e injetada, confesso que me sinto um pouco incomodado com agumas coisas tipo adesivos de florzinha, borboletas, chaveiros e outros acessórios, sem contar suas 125cc, mas não posso deixar de dizer que ela atende muito bem ao que se propoe. Tive ainda a sorte de um vizinho (e louco) de prédio que comprou uma XT660 e não se desfez da xt que tinha, cometendo o grave erro de me oferecer para para um "test drive" na serra, POA/GARIBALDI/POA, não sei se existe roteiro melhor para se testar uma motoca, claro não posso deixar de agradecer, valeu Emilson.
Só que está difícil esperar a minha XT, pois assim como os demais integrantes do projeto andes 2010, já estou resolvido a ir de XT660, agora só falta comprá-la, o que já está sendo providenciado e dentro em breve espero poder contar aqui como está sendo a sensação de andar de xt por ai, mas como disse no título, a espera é terrível!
Abraços a todos.
Eu, porém, estou "de a pé", pois no inicio do ano vendi minha Falcon e agora conto apenas com a BIZ da Bárbara (minha cunhada), que embora praticamente zero e injetada, confesso que me sinto um pouco incomodado com agumas coisas tipo adesivos de florzinha, borboletas, chaveiros e outros acessórios, sem contar suas 125cc, mas não posso deixar de dizer que ela atende muito bem ao que se propoe. Tive ainda a sorte de um vizinho (e louco) de prédio que comprou uma XT660 e não se desfez da xt que tinha, cometendo o grave erro de me oferecer para para um "test drive" na serra, POA/GARIBALDI/POA, não sei se existe roteiro melhor para se testar uma motoca, claro não posso deixar de agradecer, valeu Emilson.
Só que está difícil esperar a minha XT, pois assim como os demais integrantes do projeto andes 2010, já estou resolvido a ir de XT660, agora só falta comprá-la, o que já está sendo providenciado e dentro em breve espero poder contar aqui como está sendo a sensação de andar de xt por ai, mas como disse no título, a espera é terrível!
Abraços a todos.
terça-feira, 7 de julho de 2009
Olá Amigos
Quando nos despedimos de El Chalten, numa manhã fria e ventosa de domingo, visualisando pelo retrovisor o imponente Fitz Roy e a direita um lindo glaciar, deixando para trás mais um dos muitos atrativos da viagem a Patagônia e Terra do Fogo percebí que a vontade de conhecer novos lugares e andar de motocicleta por ai, não estava no final, mas sim no início.
Esta foi a sensação após três semanas rodando de Falcon, com seis ótimos companheiros por terras do extremo sul do continente americano em janeiro de 2007. Onde um relato bem detalho e rico em fotos pode ser encontrado em http://rutasul.blogspot.com/. Nesta feita o Silvio tomou conta dos nossos relatos, porém agora sinto vontade de interagir um pouco mais com todos que ficarão por aqui torcendo por nós.
Antes de voltar ao extremo sul, pois um dia certamente voltarei acompanhado da minha esposa, a vontade do desconhecido novamente toma conta e repleto dos mesmos amigos, mais dois novos que juntaram-se a nós pelo caminho, partiremos desta vez mais para o norte em busca de Machu Pichu, a cidade sagrada dos Incas, no Peru.
A partida está prevista para fevereiro de 2010, porém muito há para ser feito antes, no meu caso, inclusive a compra da nova moto.
Durante os preparativos usarei este canal para manter todos informados sobre como está sendo a espera, afinal, como diz o dito popular, "...a parte boa da festa é esperar por ela..."embora ache que a festa será completa no retorno com muitas fotos e histórias a serem contadas.Tentarei manter todos informados do antes, durante e depois da viagem.
Desde já tenho a obrigação de agradecer todos que participarão e apoiarão esta idéia, especialmente a Natalie minha grande companheira e incentivadora, que embora não participe, ainda, fisicamente das minhas viagens anda sempre comigo no pensamento.
Abraço a todos
Esta foi a sensação após três semanas rodando de Falcon, com seis ótimos companheiros por terras do extremo sul do continente americano em janeiro de 2007. Onde um relato bem detalho e rico em fotos pode ser encontrado em http://rutasul.blogspot.com/. Nesta feita o Silvio tomou conta dos nossos relatos, porém agora sinto vontade de interagir um pouco mais com todos que ficarão por aqui torcendo por nós.
Antes de voltar ao extremo sul, pois um dia certamente voltarei acompanhado da minha esposa, a vontade do desconhecido novamente toma conta e repleto dos mesmos amigos, mais dois novos que juntaram-se a nós pelo caminho, partiremos desta vez mais para o norte em busca de Machu Pichu, a cidade sagrada dos Incas, no Peru.
A partida está prevista para fevereiro de 2010, porém muito há para ser feito antes, no meu caso, inclusive a compra da nova moto.
Durante os preparativos usarei este canal para manter todos informados sobre como está sendo a espera, afinal, como diz o dito popular, "...a parte boa da festa é esperar por ela..."embora ache que a festa será completa no retorno com muitas fotos e histórias a serem contadas.Tentarei manter todos informados do antes, durante e depois da viagem.
Desde já tenho a obrigação de agradecer todos que participarão e apoiarão esta idéia, especialmente a Natalie minha grande companheira e incentivadora, que embora não participe, ainda, fisicamente das minhas viagens anda sempre comigo no pensamento.
Abraço a todos
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