terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

13º Dia - Passeio no salar em Uyuni


Tudo parece perto, mas está a quilometros


Sal, muito parecido com o nosso sal grosso do churrasco


Fazendo uma boquinha


Pegando a montanha


nosso veiculo, era só o que existia por lá

Fiquei devendo o final da viagem em fotos e relatos, portanto vou contar agora os últimos dias da viagem.
Hoje 13º dia foi o dia reservado para uma das partes mais interessantes da viagem, ao menos para mim. Foi o dia de conhecer o gigantesco salar de Uyuni, mesmo estando o salar cheio de água permitindo que eu chegasse somente em um cantinho dele, pude ter a idéia do que é o todo deste imenso mar de sal.
No dia anterior tinha contratado o passeio em uma agencia ao lado do hotel e ficou marcada a partida para as 10 da manhã, como estou no fuso do Brasil ainda, acabo sempre acordando cedo, pois sempre durmo cedo. Aproveitei o tempo de manhã e fui ao comercio local, ver se encontrava algumas coisas pra motoca, como um parafuso para o protetor da corrente e óleo para lubrificação. Encontrei tudo o que procurava e fui para a agencia.
Na chegada vi que o pessoal estava meio perdido, pois me perguntaram se o meu passeio era de 1 ou de 3 dias, se falasse 3 poderia tranquilamente ficar 3 dias dentro do salar, mas esta não era minha intenção.
Saímos por volta das 11 da manha, em uma Toyota Land Cruiser, 6 cilindros, alias todas as agencias usam esses veículos, também com a gasolina a R$ 1,00 aproximadamente até eu teria um carro desses.
Era impressionante ver o numero de camionetes que partia em direção ao salar, tranqüilamente mais de 40, com 7 passageiros mais o motorista, são algo em torno de 300 pessoas, por dia, pois este passeio é diário.
Na chegada ao salar tudo impressiona, pois a imagem é deslumbrante, as coisas que se vêem como montanhas, ou mesmo os outros carros, parecem estar próximas, mas nada que o olho alcance está a menos de 10, 20 km, somos facilmente enganados, pelo sal.
Como disse antes o salar esta com muita água o que nos fez ter de ficar somente em um pedaço dele, aos que conhecem a Lagoa dos Patos e Tapes, posso dizer que estive no pedalo que seria a parte da Baia (saco) de Tapes e que não pude ir ate a parte grande.
Na minha van estavam mãos um japonês, três argentinos e dois franceses, franceses alias, havia um grupo de uns 20 de uma galera mais veterana, mas muito animada. Na verdade havia ali gente d todo o mundo.
Ficamos ali até umas 4 da tarde, porém por volta da 1 foi servido o almoço que estava contratado junto com o passeio, almoço muito bom, salada, arroz e milaneza de frango acompanhado de refrigerante. Um bom almoço coisa que não tinha há dias.
Passamos a tarde ali e eu não me cansava de olhar para o infinito daquele oceano de sal, mas era chegada à hora de ir embora.
Chegando à cidade fui até uma oficina dar uma ajustada na corrente da moto que cedeu um pouco na vinda. Achei uma oficina e fui muito atendido pelo Alfredo, que ainda me deu um pouco de óleo especifico para corrente. Deixei a motoca pronta para o desafio do dia seguinte, que pelo meu plano, começaria muito cedo.

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