quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

5º Dia Tilcara/São Pedro do Atacama - 540 Km


Típica habitação do deserto


"Cidade" do deserto


Churrasquinho de Llhama, delicia!


Casa local


Igreja de São Pedro, primeira missa em 1557

Bom,
Após nosso insucesso ao tentar reservar o hotel e ter que ir para Tilcara, o que no inicio achamos ser um ponto negativo da viagem, mostrou que as coisas que parecem não estar certas, por vezes nos reservam surpresas muito agradáveis. O caminho para Tilcara se mostrou um deserto autêntico, onde eu tinha visto algo parecido somente nos desenhos do pica-pau, uma aridez total e somente cactos teimosos cravados nas montanhas que cercam toda a estrada.
Digo isto, pois após Purmamarca que, aliás, mostrou-se uma cidade muito interessante para quem pretende vir a esta região, com hotéis muito agradáveis na beira da rodovia, o que é uma vantagem em relação ao tempo, porém recomendo fortemente que vão a Tilcara, mas seguindo, após Purmamarca, sequer cactos teimavam em existir na montanhas, ou seja eram quilômetros e quilômetros de um perfeito deserto.

Logo em seguida chegamos nas Salinas grandes, um lugar fascinante, onde aproveitamos para fazer muitas fotos, eu parei um pouco mais atrás do pessoal e logo atrás de mim um casal (Carlos e Mercedes) de argentinos muito legais, conversamos um pouco eles me perguntaram para onde estávamos indo e falei Machu Pichu e eles me alertaram que uma filha sua estava trancada em Cuzco sem poder sair e nos recomendou cuidado, agradecia a informação e ela me pergunto como tinha sido a subida, se alguém estava c com o “mal de Puno’ que é uma reação aos efeitos da altitude, falei por mim, pois não tinha ido até os outros integrantes e disse que estava bem, ela estava mascando folhas de coca e me perguntou se eu tinha, quando respondi que não ela prontamente achou um saquinho de papel e colocou mais da metade das folhas que possuía, fiquei muito agradecido e lhe dei um adesivo do pessoal de Floripa, que agora é meu também, pois os meus só me enrolaram e não ficaram prontos, o pior é que nem o dinheiro que prometeram me devolver me devolveram é o que dá pagar antes.

Saímos das salinas e quando chegamos a Susques, por volta de meio dia, embora tenhamos saído cedo, fomos obrigados a fazer varias paradas, pois a estrada tinha um visual incrível, que ficou devidamente registrado em fotos e vídeo, encontramos um pessoal que estava vindo de São Pedro e nos disse que o tempo estaria firme pelo caminho, pois em São Pedro não chove a 40 anos, não vestimos as capas de chuva, porém após poucos quilômetros tivemos que parar, porque as nuvens estavam muito carregadas na volta, o que mostrou que o pessoal não estava tão bem assim com a altitude, a Dores foi fazer companhia a Ana no carro que com a pressão baixa já tinha ido para o carro em Susques, no mais tudo correu normalmente até São Pedro, inclusive na aduana argentina.

Na chegada em são Pedro porém, alguns problemas normais em aduanas do Chile, uma burocracia desgraçada, como digo, acho que é mais difícil entrar no Chile que em qualquer pais da Europa. Fizeram com que tirássemos todas as malas da caminhonete para passar pelo raio-x, até ai tudo bem, só que não contentes pediram para tirar todos os acessórios de camping que estão muito bem acondicionados num rack. O Jorge ficou p... da cara, mas disse pra ele que não adianta, tem que se fazer o que os caras querem, só que havia um detalhe eles estavam em dois agentes e quando tiramos todas as malas e voltamos a carro, perguntamos se estava tudo certo, ele respondeu que sim, o Jorge prontamente parou de desamarrar o suporte e partimos em direção ao hotel Puritama.

Na chegada ao hotel, outra surpresa desagradável que no fim deu certo, cheguei e pergunte pelo José, com que tinha falado um dia antes e feito as reservas, o atendente me disse que ele não estava, então me apresentei e falei que seriamos 7 pessoas, ao que ele respondeu que só teria vaga para 6 um quarto para 4 e outro para 2, q1ue NE cabia sequer meu saco de dormir, dei uma desanimada, ainda assim perguntei quanto seria o valor dos dois quartos, pois poderia tentar vaga em outro, ele me respondeu que 81.000,00 pesos chilenos algo como 160,00 dólares,em seguida ele me disse que havia outro hotel, chamado Inti Para, com apartamento para 7 pessoas e o valor 60.000,00, a galera topou na hora, pois o maior problema seria o banheiro , mas ele informou que tinham banheiros coletivos, com chuveiro e tudo, como para São Pedro o preço estava ótimo, topamos na hora.

Chegando ao hotel o pessoal ficou se arrumando e eu fui atrás de agencia de turismo para irmos no passeio do “geisers”, encontrei uma já na esquina do hotel e fechei ali mesmo, depois fomos jantar em um excelente restaurante também próximo do hotel, aliás aqui tudo é próximo.

Vou colocando fotos diversas, porém às vezes a rede é muito lenta e acabo desistindo, porém quando der sempre posto.

Abraço a todos.

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