domingo, 31 de janeiro de 2010
9º Dia Arica - Putchacama 420 Km e duas aduanas
Posto de combustível de Putre
Melhor cidade antes de La Paz
Llhama, querendo fazer parte do grupo, mas não fez meu tipo
Nuvens nada animadoras na fronteira Chile/Bolivia
Ontem a noite sai solito, pois estava muito cansado e queria voltar cedo pro hotel, por isso coloquei aquela postagem ao menos para dar sinal de vida.
Hoje (sábado), o pessoal tinha combinado de sais às 9 horas horário do Brasil, porém a canseira ta grande e generalizada, o despertador tocou e não ouvimos, o Carlão e Ana estavam tendo o prazer da minha companhia pela 5ª noite seguida (Arica, Iquique, 2 em São Pedro e outra em Tilcara), resultado atraso na partida. Saímos de Arica e fomos até Putre, ultima cidade no Chile antes da fronteira, na chegada o susto, pois não se avistava nenhum posto de combustível, porém quando perguntamos nos mandaram a mercearia do lugar o dono vende galões de 20 litros, o detalhe é que são sempre 20 litros, não importa quanto vai usar, outro detalhe é o preço quase o dobro de um posto convencional, o rolo é que não tínhamos escolha. Abastecemos e tomamos uma decisão difícil, ficar ali ou tentar ir mais adiante, sem saber o que nos esperava, pois antes de La Paz aquela seria a melhor cidade que encontraríamos. Decidimos arriscar.
Chegamos à aduana do Chile e tudo normal, uma certa demora, mas nada de anormal, porém as surpresas começaram na aduana boliviana, que sofrimento, o detalhe é que tinha até começado uma chuva, então estávamos todos equipados com capa de chuva e tudo.
Nossos problemas começaram logo no primeiro guichê, o guardinha disse que não tinha o formulário que precisávamos e que mandaria alguém trazer, mais de 40 minutos depois ele nos explicou tudo de novo e disse esperássemos mais um pouco, pouco depois, mais uns 10 minutos, finalmente chegaram os tais formulários, depois nos mandou a um tal centro de memorização, onde o agente nos cobrou 10 bolivianos (cerca de 4 reais) por veiculo pelo serviço, depois tivemos que fazer cópia e levar de novo ao primeiro guarda. Finalmente estava pronto, ou ao menos nos achamos, pois sai dali me equipei novamente, e fui informado que tinha que ir não sei aonde pagar um pedágio, tira luva, acha dinheiro, paguei, já meio contrariado, perguntei se este tinha sido o ultimo tramite necessário, em responderam que sim. Contudo, como estamos na Bolívia, na saída da sala outro policial me perguntou se já havia feito registro, disse que já havia feito tudo e estava indo embora, me levou até uma sala pediu carteira de habilitação, anotou todos os dados em um livro que deve ter sido usado na alfabetização do Bolívar de tão velho e mal cuidado e quando ia sair me disse que custava 10 bolivianos o serviço, e disseram para chamar os outros que teriam que fazer o mesmo, os serviços anteriores, embora um saco e um extorsão me desse recibo, então pedi para ele o recibo do serviço se fez de desentendido e eu também, pois disse que os companheiros já estavam equipados e molhados e que não viriam, ele riu e me disse para ir, no final saiu barato 10 bolivianos.
Da fronteira para frente à chuva foi companheira por um bom pedaço, e com ela o frio, andamos mais uns 200 Km após a fronteira e chegamos ao Hotel Gran Poder, que foi indicação de uns bolivianos, também motociclistas que encontramos, hotel muito barato, comida boa, também com a fome que tava até miojo era filé. Porém nem tudo é perfeito, não havia energia elétrica comercial, e estava funcionando o gerador, que não agüentaria todos tomando banho ao mesmo tempo, resultado: banho frio, mas uma boa noite de sono, pois as cobertas eram muito boas.
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