¿ Hola que tal?
Bom começo assim porque o meu espanhol está desenferrujando.
Hoje o dia foi mui tranquilo como, diz no título, em relação a quilometragem, porém reservou momentos de angustia quando fomos reservar hotel
Isso foi só o início dos problemas, pois para atravessar a fronteira hoje teríamos que sair no máximo umas 11 horas de Jujuy, e neste rolo todo, já beirava as 10. O nosso amigo da agência, após uma hora, não nos disse nada e pior, nos mandou para outra agência que pelo jeito faz todos os atendimentos de turismo de Jujuy, porque a fila era enorme. Mais um teste de paciência e ao nos atender disse que estava muito em cima e que não poderia garantir a reserva, somente amanha de manhã, neste momento tive a certeza que não iríamos para São Pedro hoje. Pegamos o livro que o Emilson (valeu) me emprestou e na página 174, achamos o hotel Puritama, ao qual ligamos por telefone e como disse antes, com meu espanhol desenferrujado, consegui vagas para nós todos, um AP para 4 pessoas, um para 2 e outro ‘solo’ que no caso sou eu.
Contudo desta boa nova, o dia estava perdido, até é um pecado dizer isto pelo que veio após. Saímos depois do almoço de Jujuy, por volta das 14 horas, meio sem rumo, e chegamos até Maimará, porém a cidade é muito pequena e não tínhamos certeza se havia posto de combustível, resolvemos ir até Tilcara, que se revelou um lugar incrível, que faz todo esforço valer a pena. Chegamos no hotel, que por sinal muito bom, mas também o mais caro desde então, e fomos passear depois de descarregar as motos. A cidade é um agito, mas uma galera muito alternativa, muitos artesãos, daqueles que vendes seus brincos e outras coisas nas praias do Brasil, sentimos que estávamos até meio deslocados, em contrapartida também encontramos alguns brasileiros e alguns europeus, todos aproveitando a falta de gelo nesta época nas montanhas que cercam a cidade, montanhas aliás que merecem um capitulo a parte, pois poucas vezes vi paisagens tão lindas quanto estas, achamos parando em uma tal “Garganta Del Diablo”, as fotos falarão por mim. Na subida encontramos um pessoal de Farroupilha em um doblo, que estavam indo para São Pedro na quinta e depois iriam a Uyuni, mas em passeios comprados e transportados por Jeep o que não é nossa intenção.
Depois que voltamos ao hotel, não encontramos o Jorge a Denise o Vilson e a Dores, resolvemos então ir ao “centro”, paramos em um bar e pedimos quatro empanadas e uma garrafa de vinho, pois a quase
Paramos em um restaurante onde eu o Carlão e a Ana seguimos no vinho, aliás muito bom e com nome sugestivo “pecado- cabernet sauvingon”, na horta dos pedidos foi até divertido a galera não se entendia direito, mas a cerveja e o vinho vieram rápido. Depois de muita negociação fechamos o pacote, a maioria pediu Lhama, eu por pena dos bichinhos e na esperança de encontrar uma pessoalmente, mas não é o que estão pensando. Eu resolvi pedir um prato típico da região, totalmente no escuro, um tal de LOCRO, que eu não sabia praticamente nada, somente carne de terneira, o resto era um tal de moti, quínoa, entre outros, para minha surpresa o troço veio em prato fundo, também pudera, é uma sopa, e o detalhe é que muito boa e se tiver oportunidade apreciarei de novo, inclusive, praticamente todos provaram e aprovaram.
Depois disto partimos para o hotel onde estou atualizando o blog e em seguida cama , pois amanhã devemos finalmente chegar a São Pedro e para isto devemos sair cedo pois temos duas aduanas para fazer, sair da Argentina e entrar no Chile.
Ontem a noite não funcionou a internet no hotel e agora onde estou quase na fronteira com o Chile está muito lento, portanto prometo as fotos para a noite.
Abraço a todos
Tchê, mandei email pra ti, pro Carlão e pra Ana, no email da firma e gmail. Dá uma olhada. Aproveitem o lugar mais seco da Terra, o Atacama, porque em Machu Picchu tá chovendo de balde.
ResponderExcluirAbraço
Sílvio